
Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
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E eis que o bloqueio dos recursos federais para as instituições de ensino superior - mais tarde desbloqueado - levou ao bloqueio da Avenida da Universidade. A medida do MEC - mais tarde revertida por conta da repercussão nacional e do dano a campanha do presidente no segundo turno - mexeu com os brios das comunidades universitárias. Natural, legítimo, porém, pouco estratégico.
Os jovens que fecharam o trânsito na tarde de sexta-feira barraram automóveis, motocicletas, ambulâncias, carros de polícia e ônibus, aquele meio de transporte no qual circulam trabalhadores ao final do expediente - um pessoal em alguma medida indeciso quanto ao voto no segundo turno. O protesto tinha uma causa, mas para tantos presos no engarrafamento, nada além de um imenso aborrecimento.
A militância foi para casa ou bar da esquina comemorar o ato. A turma dos ônibus e dos carros de passeio atrasou o regresso, se aporrinhou. Os votos de quem estava na rua estão garantidos. São jogo jogado. Já os sufrágios de quem estava de fora talvez não entrem. O fracasso do "Ele Não", em 2018, não parece ter ensinado muito aos estudantes bem intencionados como falar para além deles.
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