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Climão na Polícia Federal no Ceará
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Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará

Climão na Polícia Federal no Ceará

Há um clima de indignação e irritação na Polícia Federal do Ceará. E o alvo é a corregedora-geral da corporação, a delegada Helena de Rezende. Como é a corregedora, a irritação é um tanto velada. Tudo começou quando Helena se referiu à Superintendência da PF no Ceará como "lixo"
Cerimônia de inauguração da nova sede da Polícia Federal, em Brasília. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Cerimônia de inauguração da nova sede da Polícia Federal, em Brasília.

Há um clima de indignação e irritação na Polícia Federal do Ceará. E o alvo é a corregedora-geral da corporação, a delegada Helena de Rezende. Como é a corregedora, a irritação é um tanto velada. Tudo começou quando Helena se referiu à Superintendência da PF no Ceará como "lixo". A fala teria ocorrido durante evento em Foz do Iguaçu (PR), entre 7 e 10 de novembro passado. O comentário da corregedora foi em relação ao desempenho da Superintendência.

Uma nota da Associação dos Peritos, da Associação dos Delegados e do Sindicato dos Policiais Federais foi redigida e divulgada apenas um mês depois, no último dia 7, mas prevaleceu a opinião de não divulgar. Acabou ficando intramuros. Em suma, manifesta "repúdio e indignação". O documento cita delegados, peritos, agentes, escrivães, papiloscopistas e servidores administrativos no Ceará. O texto conclui dizendo: "Assim reclamam retratação e o indispensável tratamento respeitoso e cortês por parte da Corregedoria Geral de Polícia Federal".

O móvel do comentário gerador desse mal estar seriam investigações antigas e lentas pela PF no Ceará. Mas há algum consenso também em Brasília de que a corregedora - de histórico sério - errou na mão ao generalizar.

Os policiais têm medo de reclamar em público porque são ressabiados. Vejamos. Um Processo Administrativo Disciplinar chegou a ser aberto pela PF para investigar o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais, Willy Hauffe Neto. Em outubro, ele criticou a ausência de "qualquer análise pericial" em imagens gravadas no Aeroporto de Roma no episódio sobre agressões que teriam sido sofridas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Somente há uma semana a Justiça mandou suspender o PAD. O medo vem daí.

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