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Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
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A Infraero desistiu de operar os aeroportos do Governo do Ceará. Em ofício endereçado ao governador Elmano de Freitas (PT), com cópia para o superintendente de Obras Públicas do Ceará (SOP - Ceará), Valdeci Rebouças, a estatal federal comunica a rescisão do contrato pelo qual opera no Interior. A desmobilização dos serviços ocorrerá dentro de 60 dias. O motivo foi o Estado não ter resolvido pendências cobradas pela empresa. Na lista, reparos necessários à segurança nos aeroportos estaduais.
Em 13 de janeiro, a Coluna informou que as negociações da Infraero com o Governo do Estado haviam retornado à estaca zero. A estatal de gestão de aeroportos já havia desistido de manter a gestão dos aeroportos do Ceará e acabou voltando atrás após negociações que incluíram reajuste de tarifas. Mas queixa-se de investimentos não feitos pelo Estado. Assinantes podem rever aqui.
No dia 16, a Coluna apurou que no Governo do Estado já era como certa a desistência da estatal federal de continuar a gestão de aeroportos cearenses. As chuvas intensas de janeiro, com mais danos causados, reforçaram a pressão para que o Estado cumpra o combinado: investir R$ 7,5 milhões nos aeroportos localizados no Interior. Assinantes podem ler aqui.
Ofício enviado em 26 de dezembro de 2024 advertia que a não regularização das pendências até o prazo de 31 de dezembro levaria à rescisão. “Pelo exposto, serve o presente Ofício para notificar o inadimplemento contratual por parte do Governo do Estado do Ceará, pelo qual a Infraero inicia as ações e medidas de desmobilização dos serviços no prazo de até 60 (sessenta) dias", diz o texto do ofício com data de 6 de fevereiro.
Diz ainda o ofício: “Reforçamos que ao longo do contrato, mantivemos nosso compromisso em manter a parceria entre as duas instituições, mas que a não regularização das pendências já conhecidas, vem afetando o nosso equilíbrio econômico-financeiro do contrato".
Assinam o presidente, Rogério Amado Barzellay, e mais quatro diretores.
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