
Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
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Mas, afinal, vivemos mesmo um maniqueísmo na política? Ideológico não mesmo. O negócio da Política foi buscar no marketing primeiro a comunicação. Lá pelos anos 1980 as campanhas ficaram mais profissionais. Tasso e Ciro na sequência inauguraram o novo formato no Ceará.
Passava pelo modelo de programa na TV, pelo dress code (camisa listrada e arregaçada, calça jeans e tênis Reebok preto) e pelo discurso. Já há algum tempo, outro conceito foi incorporado pelo mercado da política, o white label. Aquele tipo de partido ou agrupamento político sem nenhuma identidade ideológica. Movem-se apenas pelos planos de ampliação do market share, a fatia de mercado que lhe interessa.
Quem traça leitura afim é o ex-ministro Ciro Gomes, um político com muitas marcas no currículo. Em encontro petit comité no crepúsculo de quinta-feira, no escritório do executivo Geraldo Luciano, ele desenhou um mapa do mercado governista. "Eunício Oliveira é de esquerda? Chiquinho Feitosa é de esquerda? Essa é a aliança do Camilo. Tudo uma grande fraude em que se relativiza os valores essenciais por um adjetivo da minha conveniência".
Para Ciro, é injusto acusar Roberto Cláudio, que a seu lado estava no encontro, de ser de direita por ter apoiado André Fernandes (PL). "Direita e esquerda? Supondo superioridade moral nesta gente (esquerda)? Isto é da luta política. Um sinal dos tempos".
Em maio, ao encontrar o deputado estadual Alcides Fernandes (PL), pai de André Fernandes, e pré-candidato ao Senado, Ciro afirmou: "Espero votar em você para senador". Um sinal dos tempos.
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