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Petz e Cobasi: em discussão, o risco de concentração em pet shops
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Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará

Petz e Cobasi: em discussão, o risco de concentração em pet shops

Cobasi e Petz, falam em preços melhores, por conta da redução de custos, e de musculatura para enfrentar as mordidas dos grandes marketplaces, como Amazon e Mercado Livre. Mas a aprovação da fusão ainda precisa do aval do Tribunal do Cade
Cadela Flora  à beira mar de Fortaleza: concentração de mercado a partir de fusão entre Petz e Cobasi preocupa segmentos, mas empresas dizem que é bom
 (Foto: ANA CATARINA BARBOZA)
Foto: ANA CATARINA BARBOZA Cadela Flora à beira mar de Fortaleza: concentração de mercado a partir de fusão entre Petz e Cobasi preocupa segmentos, mas empresas dizem que é bom

Audiência pública promovida na sexta-feira pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) - o órgão antitruste do Brasil - discutiu a fusão entre Petz e Cobasi e suscitou os riscos que a operação representa para a livre concorrência.

A ONG Instituto Caramelo é uma das vozes contra a aprovação sem restrições. Durante a audiência, várias ONGs convidadas pela Petz e pela Cobasi se posicionaram em defesa delas. Destacaram parcerias e fornecimento de insumos. De todo modo, o ponto são os efeitos da fusão sobre a concorrência e o mercado pet.

Pinky e Cérebro, ou melhor, Cobasi e Petz, têm uma cesta de argumentos a favor. Dentre os quais, a promessa de preços melhores, por conta da redução de custos. Também dizem que é uma forma de enfrentar as mordidas dos grandes marketplaces, como Amazon e Mercado Livre.

Afirmam ainda que o mercado pet é muito pulverizado e fragmentado, o que afastaria o risco de monopólio. Quem rosna contra não acredita em nada disso. No mais das vezes, fusões são boas para quem se funde. E só.

Embora a Superintendência-Geral do Cade tenha aprovado a operação sem restrições em junho passado, a Petlove (norte-americana do mercado digital de produtos pet) recorreu da decisão, levando o caso ao Tribunal do Cade.

O Tribunal quer ouvir até a próxima sexta-feira 218 empresas do setor pet, como parte da análise. Depois bate o martelo.

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