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Arco compra Edify, de Jorge Paulo Lemann
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Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará

Arco compra Edify, de Jorge Paulo Lemann

As duas empresas são as maiores plataformas de conteúdo para educação bilíngue no Brasil. A Arco já é a líder e a Edify a vice-líder. A Edify foi tem cerca de 600 escolas, com 150 mil alunos
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Ari de Sá Neto, CEO da Arco Educação (Foto: CAMILA DE ALMEIDA)
Foto: CAMILA DE ALMEIDA Ari de Sá Neto, CEO da Arco Educação

A Arco Educação comprou da Gera Capital, onde Jorge Paulo Lemann é um dos sócios, a participação do fundo na Edify. Pelo negócio fechado, a empresa de origem cearense e comandada por Ari de Sá Neto assume o controle total. As duas empresas são maiores em conteúdo para educação bilíngue no Brasil. A Arco já é a líder e a Edify a vice-líder. A Edify foi fundada em 2017 e tem cerca de 600 escolas, com 150 mil alunos.

O negócio ainda precisa do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o órgão antitruste do Brasil. De todo modo, os sócios-fundadores Bernardo Paiva e Marina Dalbem continuam na operação. Os valores não foram revelados. 

Ari Neto e Arco Educação: o legado da Nasdaq e uma franquia

Em 2021, após vender a Cultura Inglesa Rio para o grupo detentor da Cultura Inglesa São Paulo, Edify (ex-Spot Educação) começou a investir numa plataforma que reúne material didático de inglês, cursos de programação, serviços de gestão, mirando em transformar colégios tradicionais em escolas bilíngues, fazer capacitação de professores, exames de certificação por ciclo escolar e sistemas de mensuração de aprendizado. Toda a operação em torno do aprendizado do idioma.

A Arco tem mais de quatro milhões de alunos em cerca de 11 mil escolas. Para este ano, projetou faturamento de R$ 3 bilhões. No portfólio da empresa, sistemas de ensino como SAS (acrônimo de Sistema Ari de Sá, nome do colégio de Fortaleza donde nasceu), Positivo, Dom Bosco, COC, Geekie, SAE e Conquista.

A empresa teve ações listadas a partir de 2018 na Nasdaq - a bolsa tecnologia de Nova York. Na época, fez IPO muito bem sucedido, mas fechou o capital e saiu da bolsa em 2023. Houve oferta de aquisição pelos acionistas controladores, com o apoio de fundos como General Atlantic e Dragoneer.

 

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