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Após compra, Arco quer avançar de modo orgânico
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Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará

Após compra, Arco quer avançar de modo orgânico

Agora, Arco terá 500 mil alunos em sua plataforma de ensino de inglês, após comprar a segunda colocada no ranking, a Edify, cujo fundo controlador era Gera Capital, de Jorge Paulo Lemann. A meta é atingir 1 milhão de alunos em três anos
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Ari Neto na Nasdaq, em 26 de setembro de 2018, data do IPO da Arco, depois desfeito (Foto: arquivo pessoal)
Foto: arquivo pessoal Ari Neto na Nasdaq, em 26 de setembro de 2018, data do IPO da Arco, depois desfeito

Ari Neto, o CEO da Arco Educação, terá 500 mil alunos em sua plataforma de ensino de inglês, após comprar a segunda colocada no ranking, a Edify, cujo fundo controlador era Gera Capital, de Jorge Paulo Lemann.

Edify agrega 150 mil estudantes aos 350 mil já clientes. E, doravante, segundo ele, crescimento apenas orgânico no negócio. Neste formato, ela mira em uma meta ousada: atingir 1 milhão de alunos em três anos.
Ari disse à Coluna que agora tem um portfólio completo com mais tecnologia agregada. Uma marca da Edify era a gamificação dos conteúdos. Esta inteligência está no pacote e ele pretende levar para outros negócios da Arco.

A decisão de vender a Edify para a empresa de origem cearense compõe uma nova angulação da Gera Capital, agora de volta ao foco em colégios - o negócio original. O caso mais simbólico deste novo posicionamento no Ceará é o Colégio Antares. A compradora, Salta (ex-Eleva Educação) é uma controlada de Gera, nascida em 2013, no Rio.

A incursão na plataforma de ensino de língua estrangeira foi uma tentativa até bem sucedida de Gera, contudo, avaliou-se que era hora de não prosseguir.

O negócio principal da Arco, sistemas de ensino, vai bem, diz Ari. Fala em crescer 20% até o ano que entra. De todo modo, tem uma frente que tem se destacado nas operações: a prestação de serviços financeiros e de gestão para escolas, com a Isaac.

A Arco Educação comprou 75,1% da startup por estimados na época, em 2022, US$ 150 milhões. "Hoje já responde por 25% da receita da Arco", conta Ari. Em suma, a empresa oferece aquilo que muitas escolas têm dificuldade de fazer: o dever de casa. Inclui a cobrança por meio da implantação de meios de pagamento.

No caso da compra da Edify, a operação ainda precisa do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o órgão antitruste do Brasil. Como é praxe em fusões e aquisições, os sócios-fundadores Bernardo Paiva e Marina Dalbem continuam na operação. Os valores não foram revelados.

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