Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
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Fortaleza - O estilista Lino Villaventura defende que as lojas sigam fechadas em respeito às pessoas. Antes da quarentena, ele já via as pessoas com medo. "Estamos falando de vida". Segundo ele, "não quero que um funcionário meu sofra ou morra por conta de que ter de abrir loja. Se Governo achar que posso abrir, eu abro".
Ele disse ter renegociado alugueis das lojas em São Paulo e Fortaleza, inclusive da fábrica. "Estamos tentado manter o negócio que sobreviva a esta calamidade que o mundo passa e o nosso Brasil com mais problemas ainda, com esta administração maluca que o País está passando. "Estamos com imagem péssima lá fora".
Ele contou que em janeiro, antes portanto da explosão da Covid-19 no Brasil, ele reformulou o site da marca, investindo no comércio eletrônico (e-commerce). Lino afirma que as vendas ainda são tímidas pela web. Atribui ao fato de os clientes ainda estarem se adaptando a comprar dele à distância, por mais que tenha posto facilidades para se serem confortáveis. "Sempre foi um atendimento muito personalizado".
Para Lino, a moda vive uma fase de sobrevivência, tanto de saúde como das empresas, sobretudo as pequenas, como a dele (cerca de 40 funcionários). Para o pós-pandemia, Lino vislumbra um era de "renascimento".
Lino está recluso em seu apartamento em Fortaleza há cerca de 70 dias, "se passar da porta para o hall do elevador". Ele conta estar criando e também cuidando dos afazeres domésticos. "É uma terapia nesse momento. Tenho passado roupa e passei muita já no começo da minha carreira".
A campanha beneficente que ele lançou durante a pandemia já obteve seis toneladas de alimentos. Ele pôs à venda peças a preços mais baixos, bancando custos e gerando receita para compra de cestas básicas que distribui em comunidades. Relembre aqui
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