Medidas Sanitárias da China prejudicam Economia Global
Mestre em Ciência Política pela Universidade Clássica de Lisboa, Pós-graduada em Comércio Exterior pela Universidade Católica de Brasília, Presidente da Câmara Setorial de Comércio Exterior e Investimentos da Adece, Gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, Membro do Conselho de Relações Internacionais da FIEC – CORIN.
Desde o final de março, com a política denominada Covid-zero, o maior porto da Ásia segue com funcionamento limitado. Autoridades do governo chinês impuseram o confinamento a outras cidades. A população segue indignada e de “mãos atadas”.
Ambientes públicos e privados são desinfetados durante todo o dia. Suspensão também no serviço de transporte público.
Os efeitos do lockdown em Xangai resultam em atrasos no recebimento de mercadorias, disparada de preços e dificuldades logísticas. Encomendas realizadas em fevereiro não foram entregues. Algumas matérias-primas, que dependem do fornecimento da China, seguem indisponíveis.
No cenário internacional, é a logística que permite o cumprimento de prazos, a qualidade no recebimento de produtos e o custo acessível. A logística global, estratégia competitiva para diminuir os custos, permanece seriamente impactada pelo contexto atual.
O aumento nos preços dos combustíveis, dos custos específicos do fluxo de mercadorias de longa distância e o desequilíbrio de capacidade de transporte marítimo dificultam as relações comerciais do mundo.
Organização Mundial de Saúde (OMS) se posicionou sobre a situação e repreendeu as atuais restrições. Enquanto “o mar segue agitado”, a sociedade empresarial segue bravamente para manter clientes, honrar prazos e compromissos no Brasil e em diversas nações do mundo.
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