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O Mar não está para Peixe
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Mestre em Ciência Política pela Universidade Clássica de Lisboa, Pós-graduada em Comércio Exterior pela Universidade Católica de Brasília, Presidente da Câmara Setorial de Comércio Exterior e Investimentos da Adece, Gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, Membro do Conselho de Relações Internacionais da FIEC – CORIN.

O Mar não está para Peixe

Desde novembro de 2023, uma das rotas marítimas mais movimentadas do mundo, se tornou a rota mais perigosa
Navios cargueiros seguem desviando a rota para evitar os ataques no Mar Vermelho (Foto: Ian Taylor/Unsplash)
Foto: Ian Taylor/Unsplash Navios cargueiros seguem desviando a rota para evitar os ataques no Mar Vermelho

Navios cargueiros seguem desviando a rota para evitar os ataques no Mar Vermelho. Desde novembro de 2023, uma das rotas marítimas mais movimentadas do mundo, se tornou a rota mais perigosa.

O grupo islâmico xiita, apoiado pelo Irã, denominado houthis, ataca os navios que atravessam o estreito de Bab al-Mandab. Este é um canal que possui 32 km de largura e que separa o nordeste africano do Iêmen, localizado na Península Arábica.

Os houthis informam que seus alvos são navios ligados a Israel, em retaliação ao conflito na Faixa de Gaza. No entanto, parte das embarcações atingidas não têm qualquer ligação com Israel.

10 a 15% do comércio mundial passa pelo Mar Vemelho todos os anos. Atualmente, várias empresas de navegação desviaram a rota e evitam a região. Grandes navios utilizam um desvio mais longo e contornam o continente africano para preservar suas mercadorias.

É uma verdadeira operação logística. E para completar, a seca que atinge o Canal do Panamá e o conflito na Ucrânia, reduziu os embarques de grãos pelo Mar Negro, e seguem comprimindo as cadeias de fornecimento globais.

É indispensável a preocupação com os impactos ambientais. Navios que percorrem milhares de quilômetros a mais do que o programado, consomem muito mais combustível.

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