Com formação em desenvolvimento mobile pelo IFCE e pela Apple Academy, junto ao seu conhecimento em Design e Animação, atuação em UI|UX e experiência na criação de aplicativo móveis, fundou a Startup Mercadapp. É amante dos livros, da música, do teatro e do ballet. Tudo isso sempre junto e misturado a tecnologia e inovação. Escrever sempre foi seu refúgio dentro dessa jornada tão desafiadora, que é ser uma jovem mulher empreendedora
Natal, capital do Rio Grande do Norte, é uma cidade que mistura história, cultura e belezas naturais de forma única. Desde a primeira vez que coloquei os pés nessa terra ensolarada, senti que havia algo especial no ar. Talvez fosse o vento constante ou o jeito acolhedor das pessoas, mas a verdade é que a Cidade do Sol tem um encanto difícil de explicar.
Fundada em 1599 pelos portugueses, a cidade cresceu ao redor do Forte dos Reis Magos, uma fortaleza em forma de estrela que até hoje guarda memórias da época colonial. O centro preserva construções antigas que revelam um Brasil de outras épocas, como a Igreja de Santo Antônio e o Palácio da Cultura, enquanto o Museu Câmara Cascudo nos convida a mergulhar nas raízes culturais e no folclore potiguar.
Conhecida como a Cidade do Sol, Natal recebe seus visitantes com um céu azul intenso e uma brisa constante que ameniza o calor tropical. A cidade ostenta algumas das praias mais belas do Nordeste, como a icônica Ponta Negra, famosa por seu calçadão animado, bares e restaurantes que oferecem o melhor da culinária potiguar, como a tradicional ginga com tapioca. E claro, ao fundo, o imponente Morro do Careca, uma duna coberta por vegetação que é cartão-postal da região.
Para quem busca um pouco mais de natureza, o Parque das Dunas é um refúgio. É o maior parque urbano da cidade e oferece trilhas que nos levam a mirantes com vistas de tirar o fôlego. As dunas parecem dançar sob o vento, e, ao longe, o Atlântico brilha sob o sol incansável.
A poucos quilômetros dali, fui conhecer e mergulhar na Praia de Pipa. Antes uma vila de pescadores, hoje é um dos destinos turísticos mais procurados do Brasil. A sensação ao chegar é de que o tempo diminui o ritmo. O contraste entre as falésias coloridas e o mar cristalino faz Pipa parecer um sonho, e que sonho. Caminhar pelas ruas estreitas e cheias de lojinhas artesanais é quase uma terapia. Há algo de mágico na mistura de sotaques, nas músicas que saem dos bares e no aroma de comida boa espalhada pelo ar.
Mas nada se compara à experiência de ver os golfinhos na Baía dos Golfinhos. Eles saltam próximos à costa, como se dessem as boas-vindas. Já a Praia do Amor, com seu formato peculiar quando vista do alto, reforça a atmosfera romântica que parece tomar conta do lugar. Ao fim do dia, pude assistir o pôr do sol em Pipa, que é um espetáculo à parte, tingindo o céu de tons que vão do laranja ao violeta.
E como não falar do maior cajueiro do mundo? Localizado na praia de Pirangi, ele se estende por impressionantes 8.500m², formando um verdadeiro labirinto natural. O aroma dos cajus maduros e a sombra generosa convidam a uma pausa tranquila, enquanto a grandiosidade da árvore nos faz refletir sobre o poder da natureza. Colhemos e comemos caju direto do seu imenso pé. Uma experiência para a vida.
Foto: Arquivo pessoal
Maior cajueiro do mundo
Natal e Pipa têm essa capacidade de nos fazer querer ficar mais. Entre o urbano e o rústico, entre a cultura e a natureza, o que fica é a lembrança de dias simples, ensolarados e cheios de liberdade. Em terras potiguares, o tempo parece seguir seu próprio ritmo, não há como não se apaixonar por esse pedaço ensolarado do Brasil. Eu me apaixonei perdidamente.
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