Economista, mestre em Administração com MBA em Finanças pela FGV-SP e PHD em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona. Foi presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon) e do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef). É professor doutor adjunto da Universidade Estadual do Ceará, assessor econômico da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, presidente da Academia Cearense de Economia, conselheiro Federal de Economia e Membro da Câmara de Desenvolvimento de Comércio & Serviços do Estado do Ceará
.Existe uma cadeia de valor extensa que se beneficia social e economicamente do efeito multiplicador da atividade cultural, área em que o Brasil possui um conjunto de vantagens competitivas que podem torná-lo um dos mais importantes players internacionais
A cultura é constituída, segundo o mestre Morin, pelo conjunto dos saberes, fazeres, normas, proibições, estratégias, crenças, ideias, valores, mitos, que se transmite de geração em geração, se reproduz em cada indivíduo, controla a existência da sociedade e mantém a complexidade psicológica e social.
Segundo a UNESCO, a cultura é fundamento da identidade, da energia e das ideias criativas dos povos, em toda sua diversidade, sendo, portanto, fator de desenvolvimento e coexistência. No mundo globalizado, a noção de cultura amplia-se ainda mais em vista da interculturalidade.
As informações sobre a Economia da Cultura no Brasil são imprecisas e, muitas vezes, contraditórias. O país parece não entender a sua importância para o desenvolvimento, mesmo com o gigantesco potencial e diversidade cultural brasileiro.
Em 2020, segundo o Observatório Itaú Cultural, a economia da cultura e das indústrias criativas do Brasil movimentou 3,11% do Produto Interno Bruto (PIB), já segundo a FIRJAN, foi responsável por 2,6% do PIB em 2017. Existe, no entanto, uma lacuna em dados oficiais consolidados sobre a dimensão desse mercado e o seu impacto nos demais setores da economia.
Existe uma cadeia de valor extensa que se beneficia social e economicamente do efeito multiplicador da atividade cultural, área onde o Brasil possui um conjunto de vantagens competitivas que podem torná-lo um dos mais importantes players internacionais.
Formar um público consumidor para a cultura constitui-se em um dos maiores desafios que para ser superado deveria contemplar o desenvolvimento de produtos culturais específicos para as características de cada público-alvo e, principalmente, privilegiar os jovens, criando o hábito do consumo cultural.
As cidades criativas sempre devem ter a cultura como destaque nos seus planos de desenvolvimento, onde a inclusão social e a redução das desigualdades também podem ser alavancadas com a sua consolidação. A competitividade e a identidade dos territórios são impactadas pela relevância assumida pela cultura no processo de transformação urbana e empoderamento popular.
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