Fortaleza pede que CBF puna arbitragem do jogo contra Fluminense na Copa do Brasil
Lucas Mota é repórter de Esportes de O POVO. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi
Fortaleza pede que CBF puna arbitragem do jogo contra Fluminense na Copa do Brasil
Presidente do Fortaleza, Marcelo Paz ficou no Rio de Janeiro após a eliminação do Fortaleza na Copa do Brasil diante do Fluminense. Dirigente se reúne com presidente da Comissão de Arbitragem da CBF no Rio de Janeiro e adianta assunto de representação
O presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, ficou no Rio de Janeiro para reunião na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com Wilson Luiz Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da entidade, após a equipe cearense ser eliminada pelo Fluminense em meio à condução polêmica da arbitragem no Maracanã. O mandatário tricolor adiantará o assunto da representação que o clube prepara contra as decisões envolvendo o pênalti marcado a favor do time carioca e o gol de Germán Cano e cobrará punição.
Os dirigentes estão revoltados com o que se passou no Maracanã. No entendimento da diretoria, Brítez sequer fez falta em Matheus Martins e Cano estava impedido quando recebe a bola para marcar o gol do empate, no segundo tempo.
O objetivo do clube cearense é para que a Comissão de Arbitragem analise as alegações do Fortaleza, que serão apresentadas no documento, e tome as providências punitivas cabíveis. Entre as punições, a diretoria espera o afastamento do árbitro de vídeo (VAR), Pablo Ramon Goncalves Pinheiro-RN.
Outro fator de irritação na diretoria do Fortaleza, conforme apurou a coluna, é sobre a condução do árbitro de campo Wilton Pereira Sampaio-GO (Fifa) com auxílio de Paulo Ramon Gonçalves no VAR, validando o gol de Cano. Os dirigentes reclamam de duas irregularidades na jogada e relembram decisão contrária da dupla na anulação de um gol do Leão na partida contra o Palmeiras pela Série A, em 10 de julho, em situação semelhante.
Sobre o impedimento, o Fortaleza argumentará na representação contra a arbitragem que o VAR traçou a linha de análise de impedimento com base no pé de Cano em vez da cabeça do atleta.
Além disso, o Tricolor do Pici apresentará reclamação por um toque de mão de Ganso no início da jogada do segundo gol do Fluminense. Na análise do clube cearense, a situação é semelhante ao gol anulado de Zé Welison contra o Palmeiras por um toque de mão de Matheus Vargas no início da jogada, quando Wilton Pereira foi o árbitro de campo e Paulo Ramon o VAR.
Outra reclamações e punições contra arbitragem
Em menos de uma semana é a segunda reclamação do Fortaleza contra arbitragem com representação na CBF. A diretoria do Tricolor também entrou com ação devido ao pênalti não marcado no Clássico-Rei disputado no último domingo, 14.
O clube do Pici acredita que deveria ter sido marcado pênalti por toque de mão de Nino Paraíba. A representação cobra as medidas cabíveis contra a arbitragem, que tinha Jean Pierre Goncalves Lima-RS como árbitro de campo e Daniel Nobre Bins-RS no VAR. A Comissão de Arbitragem ainda não decidiu sobre o caso.
No Clássico-Rei do primeiro turno, em 1º de junho, o Fortaleza também entrou com uma representação contra o árbitro de vídeo da partida, Rodrigo D Alonso Ferreira-SC, após a expulsão do volante Felipe no primeiro tempo. O clube reclamou ainda da não marcação de pênalti por toque de mão de Fernando Sobral.
Após a representação, Rodrigo D Alonso Ferreira não participou do quadro de arbitragem de nenhum jogo da Série A por mais de um mês. O árbitro só voltou a atuar na elite do futebol nacional em 16 de julho, no embate entre Flamengo e Coritiba.
A diretoria do Leão conseguiu o afastamento do árbitro Bruno Arleu de Araujo-RJ (FIFA) por não marcar pênalti em Pikachu no jogo entre Fortaleza e Goiás pela Série A, em 9 de junho. Ele só voltou a apitar na competição um mês depois, no duelo entre Coritiba e Juventude.
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