A pressão sobre Eduardo Barroca aumentou bastante após o desempenho ruim e o empate conquistado diante do Sampaio Corrêa, em São Luís-MA. Após duas semanas de treinamentos exclusivos em preparação para o embate contra os maranhenses, o Alvinegro apresentou os mesmos problemas e passou sufoco na maior parte da partida.

Antes da pausa da Data Fifa, Barroca falou com entusiasmo o quanto estava ansioso pelo período de pausa no calendário de jogos. Até citei isso aqui na coluna. Era um momento fundamental para treinar, recuperar o condicionamento físico dos jogadores e ajustar os erros.

Havia muita expectativa sobre como seria o rendimento do Vovô no retorno das partidas. A realidade em campo contra o Sampaio foi assustadora. O Ceará teve muita dificuldade com a saída de bola, - problema que persiste desde a chegada de Barroca -, e na construção ofensiva e organização defensiva.

Não há qualquer evolução para apontar dos 90 minutos contra o rival do Maranhão. Para piorar, Barroca segue insistindo em peças que não estão correspondendo em campo. A equipe tem se tornado refém do talento individual de Erick porque não consegue construir outras alternativas de jogo.

A situação é muito delicada diante de todo o contexto da pausa da Data Fifa. As coletivas de Barroca a cada resultado aquém mostram o distanciamento do treinador com a realidade do que acontece dentro de campo. Se um técnico não vê com clareza os problemas da equipe como vai solucionar?

Até o momento, Barroca segue como treinador da equipe. Na quarta-feira, o Alvinegro já entra em campo para encarar o Avaí, comandado por Gustavo Morínigo, no Castelão-CE.

Após o empate com o Sampaio, a diretoria adotou uma postura silenciosa. Internamente, os dirigentes têm avaliado sobre a permanência do treinador.