Ceará "acorda" tarde e sofre derrota justa para o Bahia na Copa do Nordeste
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Lucas Mota é editor-chefe de Esportes do O POVO e da rádio O POVO CBN. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi
Ceará "acorda" tarde e sofre derrota justa para o Bahia na Copa do Nordeste
O duelo contra o adversário de Série A dá o tom do que o Ceará encontrará no Brasileirão. Neste nível de competitividade, qualquer erro ou atuação mediana pode custar caro
Foto: Letícia Martins/EC Bahia
Bahia x Ceará (26/03/2025) - 4ª rodada da Copa do Nordeste
Bahia e Ceará duelam na Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Na ressaca do título estadual, o Ceará não conseguiu repetir o nível de atuação que lhe garantiu a taça do Manjadinho. O Vovô demorou para "acordar" na partida. A derrota por 3 a 2 na Copa do Nordeste, em um confronto que poderia carimbar a classificação antecipada, é justa. O Esquadrão abriu 3 a 0, mas o Alvinegro quase busca o empate na segunda etapa.
O duelo contra o adversário de Série A dá o tom do que o Ceará encontrará no Brasileirão. Neste nível de competitividade, qualquer erro ou atuação mediana pode custar caro. Vale ressaltar que o Bahia atuou com um time alternativo, enquanto o Ceará não contou com peças importantes como Pedro Raul e Matheus Bahia.
Num embate de alto nível, despertar tarde para o jogo tira a chance de uma vitória.
As estratégias de Bahia e Ceará eram claras. O Vovô, visitante, apostaria na defesa sólida e nos contra-ataques, característica que deve ser predominante na Série A. Já o Bahia priorizaria a posse de bola para encurralar o Alvinegro.
No primeiro tempo, o Bahia teve dificuldades para infiltrar no sistema defensivo bem postado do Ceará. Apesar do volume ofensivo, os baianos finalizavam sem grande perigo, a maioria de fora da área. No entanto, uma bobeira defensiva do Vovô permitiu que Lucho Rodríguez abrisse o placar.
Na segunda etapa, com menos de um minuto, um apagão geral da defesa deixou Erick receber livre, com tempo para finalizar com tranquilidade e ampliar o placar. O terceiro gol veio após cobrança de escanteio: Bruno Ferreira salvou o cabeceio de David Duarte, mas não impediu Erick de aproveitar o rebote e marcar mais um.
O Ceará só despertou depois de sofrer o terceiro gol. As mudanças de Condé surtiram efeito, o time cresceu e ficou perto de empatar, mas a reação tardia custou um melhor resultado.
Um ponto fundamental para a derrota foi o meio de campo pouco combativo, setor que vinha funcionando bem. O Bahia teve muita liberdade para criar jogadas. Outro problema crucial apareceu no momento da posse de bola: o Vovô errou muito e demonstrou nervosismo, o que dificultou qualquer avanço, principalmente no primeiro tempo.
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