Canelas secas em ação: a saga do Esportes O POVO no Challenge Fortaleza
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Lucas Mota é editor-chefe de Esportes do O POVO e da rádio O POVO CBN. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi
Canelas secas em ação: a saga do Esportes O POVO no Challenge Fortaleza
Um dia antes, eu havia prometido no programa "Esportes do POVO", durante a entrevista com a triatleta olímpica Vittoria Lopes, que fecharia a prova em 35 minutos
Foto: Acervo pessoal / Lucas Mota
Lucas Mota, editor e colunista do O POVO, celebra a participação no Challenge Run 7k
Todos os canelas secas do Esportes O POVO cruzaram a linha de chegada do Challenge Fortaleza. Cada um à sua maneira, nos 7 quilômetros de trajeto. Uns mais rápidos, outros mais lentos. O mais importante, porém, é que todos saíram com o selo de “verdadeiro atleta”.
Quando vi meus companheiros chegando para a prova — Afonso Ribeiro (AR), Victor Barros (VB) e João Pedro Oliveira (JP) — eu já estava com a adrenalina a mil. Cumprimentei VB em uma espécie de aquecimento ogro: um tapa na cara para despertar e ficar pronto para o desafio que se aproximava.
Um dia antes, eu havia prometido no programa "Esportes do POVO", durante a entrevista com a triatleta olímpica Vittoria Lopes, que fecharia a prova em 35 minutos.
Quando o locutor anunciou a largada, corri como se não houvesse amanhã. Minha playlist eclética foi do rock ao trap, com direito a uma rápida passagem pelo arrocha. A primeira música a tocar foi "Eye of the Tiger", do Survivor, trilha de Rocky Balboa na ficção. Na vida real, correndo de cabeça erguida pela Beira-Mar, eu me sentia um herói nacional no puro êxtase que só quem corre entende.
Mas essa ilusão heroica durou pouco. Do terceiro quilômetro em diante, faltou fôlego, vieram as dores nas pernas e começou a briga mental para não desistir. No fim, cruzei a linha de chegada como quem joga os 90 minutos mais a prorrogação, cumprindo a função box-to-box. O tempo: 34 minutos e 58 segundos. Meta batida com requintes de crueldade.
Fiquei no aguardo dos meus amigos. O primeiro a chegar foi JP, o maior cliente do mês passado dos fotógrafos da orla beira-mágica da cidade. Duas horas depois do fim da prova, já havia uma foto no perfil dele, no ângulo clássico de galã das 9.
Na sequência, veio VB, o maior entendedor de corrida entre os praticantes da modalidade com menos de um mês de experiência. Perguntei se ele havia andado em algum trecho. Ele fechou a cara e retrucou: “Tu tá de sacanagem comigo?”.
Por último, evidentemente, surgiu Afonso Ribeiro, que corre de terno de tanta elegância na pista. A passada dele hipnotiza até o próprio fôlego, que já não aguenta desde o quilômetro 1. Com cadência de tartaruga, o gentleman da corrida alencarina fechou a prova e encerrou em grande estilo a participação dos canelas secas no Challenge.
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