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A vitória do Ceará tem a assinatura de Léo Condé
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Lucas Mota é editor-chefe de Esportes do O POVO e da rádio O POVO CBN. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi

Lucas Mota esportes

A vitória do Ceará tem a assinatura de Léo Condé

Entre os méritos de Condé estão a escolha de Fernando Sobral ao lado de Zanocelo, os ajustes táticos e a manutenção de Pedro Raul no ataque
FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL, 02-11-2025: Léo Condé em Brasileirão Serie A Ceará vence Fluminence por 2 x 0 na Arena Castelão. (Foto: Samuel Setubal/ O Povo) (Foto: Samuel Setubal)
Foto: Samuel Setubal FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL, 02-11-2025: Léo Condé em Brasileirão Serie A Ceará vence Fluminence por 2 x 0 na Arena Castelão. (Foto: Samuel Setubal/ O Povo)

A vitória do Ceará sobre o Fluminense passa diretamente pelas escolhas de Léo Condé. O treinador, que vivia um momento de instabilidade e contestação, deu a resposta necessária em campo e ajustou a equipe diante de um adversário qualificado, que briga por vaga na Libertadores.

Entre os méritos de Condé estão a escolha de Fernando Sobral ao lado de Zanocelo, os ajustes táticos e a manutenção de Pedro Raul no ataque.

A titularidade do camisa 88 foi a principal surpresa da escalação. Havia a expectativa de que Richardson ganhasse uma vaga para reforçar o setor defensivo, que vinha sofrendo nos últimos jogos. Mas o treinador optou por Sobral — decisão que se mostrou acertada. O volante ajudou na marcação e apareceu com frequência como homem-surpresa no ataque.

Sobral teve participação ativa na fase ofensiva do Vovô, integrando as triangulações pelos lados e infiltrando-se na área adversária. Sua presença trouxe mais volume e confundiu a defesa do Fluminense, inclusive participando do primeiro gol marcado pelo Ceará na partida. Condé também manteve Zanocelo, em vez de Lourenço, e foi outro acerto importante.

O Ceará apresentou uma equipe organizada, equilibrada e compacta. O retorno de Marcos Victor fortaleceu o sistema defensivo e qualificou a saída de bola alvinegra. As linhas de marcação, alternando entre o 4-4-2 e o 5-3-2, funcionaram com precisão e reduziram significativamente o espaço para o ataque tricolor.

Desta vez, o Vovô mostrou repertório ofensivo. O time, que em alguns jogos se torna refém dos cruzamentos, apresentou trocas de passes objetivas, explorou bem os lados do campo e apostou em infiltrações. A transição rápida também foi eficiente e gerou boas oportunidades.

Por fim, vale destacar que Condé não cedeu à pressão da torcida e parte da imprensa em relação a Pedro Raul. O centroavante não vivia seu melhor momento — apenas dois gols nos últimos 14 jogos —, mas manteve a confiança do treinador.

Mesmo em má fase, eu sempre defendi a presença de Pedro Raul por um motivo simples: ele é o melhor atacante do elenco. Com o camisa 9 em campo, o Ceará tem mais chances de balançar as redes do que com ele no banco.

E foi exatamente o que aconteceu. O atacante retribuiu a confiança de Condé sendo decisivo: marcou um belo gol, o segundo do Ceará na partida, para tranquilizar o jogo e confirmar a vitória alvinegra.

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