Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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Na semana passada, eu escrevi sobre as chances do Brasil no mundial de vôlei de praia que estava em andamento na Austrália. Todas as apostas eram no time feminino, já que o Brasil tinha as duas duplas líderes do ranking e a dupla campeã olímpica. O evento terminou com apenas um bronze para o Brasil, com a carioca Carol e a cearense Rebecca, resultado decepcionante.
As experientes Carol e Rebecca fizeram uma fase de classificação tranquila com três vitórias. Após mais dois triunfos fáceis no mata-mata, cruzaram com as canadenses vice-campeãs olímpicas Melissa/ Brandie. Em jogo complicado, venceram por 2 a 1. Porém, na semifinal, perderam para a melhor dupla americana da atualidade Nuss/Brasher por 2 a 1, de virada. Na disputa do bronze contra as brasileiras Thamela/Victória, conseguiram a medalha por 2 a 0.
A dupla Thamela/Victoria entrou no mundial como líder do ranking. Nos cinco primeiros jogos, cinco vitórias, mas três sets perdidos. Mas jogaram muito mal a semifinal contra as letãs Tina/Anastasija, com direito a 21 a 10 no primeiro set. Terminaram sem medalha e as letãs com o título.
A interrogação fica para a dupla campeã olímpica Ana Patrícia/Duda. Elas venceram os quatro jogos iniciais e não compareceram para jogar as oitavas contra as americanas Donin/Denaburg. A Confederação Brasileira de Vôlei alegou contusão. Mas neste sábado, Ana Patrícia declarou que “ outras situações ocorreram para a desistência do evento e que será esclarecido nas próximas semanas”.
Já no masculino, o cruzamento no mata-mata prejudicou o Brasil. A melhor campanha foi com Arthur e Evandro, assim como havia ocorrido na Olimpíada. Eles avançaram em primeiro do grupo, tiveram duas vitórias difíceis no mata-mata, mas pararam nas quartas de finais diante dos campeões olímpicos Ahman/ Hellvig. Mesma dupla que os eliminou em Paris. Detalhe: na fase de grupos, os suecos perderam dois jogos justamente para as outras duplas brasileiras: George/Saymon e André/Renato.
Na Olimpíada, Ahman e Hellvig também fizeram uma campanha horrível nos grupos e detonaram no mata-mata. Repetiram agora e chegaram ao título. Hoje o domínio do vôlei de praia masculino é da... Suécia. A dupla que terminou com o vice-campeonato foi dos jovens Nilsson e Andersson. A dupla André e Renato, após uma boa fase de grupos, cruzou nas oitavas justamente contra a dupla sensação da Suécia.
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