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Mergulhei nos clássicos! Como redescobri os jogos retrô nas férias
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Miguel Pontes é Streamer de Games na Twitch. Host, editor e produtor do Mais Um Podcast de Games e da Comunidade Nerd do O POVO. Pesquisador da Central de Jornalismo de Dados - Datadoc e Acervo O POVO. Neste espaço, vai falar sobre jogos, noticiar eventos, analisar games e opinar sobre a indústria de jogos

Mergulhei nos clássicos! Como redescobri os jogos retrô nas férias

Os preços dos lançamentos estão absurdos e os remakes nem sempre empolgam. O que fazer? Minha solução foi revisitar os clássicos que marcaram minha infância e, olha, foi a melhor decisão que tomei!
Tipo Análise
Pessoa jogando um jogo retrô na tv de tubo (Foto: Imagem gerada por Inteligencia Artificial)
Foto: Imagem gerada por Inteligencia Artificial Pessoa jogando um jogo retrô na tv de tubo

Já fazia um tempo que eu procurava algo diferente para jogar nas férias. Com os preços altíssimos dos lançamentos de 2024, comprar alguns vários títulos ficou financeiramente inviável. E para ser sincero, o excesso de remakes e remasters do ano passado não me empolgou tanto. Respeito quem curte, mas faltava aquele brilho no olho. Então, por falta de opção (e grana), me joguei nos clássicos de outrora.

Tenho uma planilha de acompanhamento de jogos com outros dois amigos, na qual listamos 50 títulos que queremos zerar no ano. Normalmente, preenchido com jogos que comprei em promoções passadas e nunca joguei, mas desta vez, acabei adicionando vários títulos da minha infância – aqueles que nunca finalizei ou que nem lembro mais o final. E assim começou minha jornada pelos games retrô.

O primeiro da lista foi Metal Slug. Na adolescência, perdi muitas fichas nos arcades do Shopping Iguatemi no fim dos anos 90 e início de 2000, tentando terminar algum jogo da franquia por lá. Hoje, com a assinatura da Amazon Prime, tive acesso a quatro títulos da série, Metal Slug, Metal Slug 2, Metal Slug 3 e Metal Slug X, esse último um remake melhorado do 2. Devorei todos em um único final de semana e pude ter minha vingança contra os arcades do Iguatemi.

Depois, voltei para The King of Fighters '97, o jogo de luta que mais me marcou na adolescência e nos fliperamas da locadora em frente ao meu antigo colégio. Os combos, os personagens, a possibilidade de montar times... Tudo ainda é incrível! Mas nada supera a sensação de vitória depois de dezenas (ou centenas) de tentativas frustradas contra o chefão final, o famigerado "Orochi". Aqui fui da nostalgia à raiva, passando pela vontade de tacar o joystick no chão e novamente de volta à nostalgia depois de conseguir vencer. Homi, passei raiva viu!!!

Segui para um clássico do Mega Drive: Streets of Rage. Esse foi especial, porque foi o primeiro jogo que ganhei junto com o console nos anos 90. Revisitar o título foi como abrir um portal para minha infância e os finais de semana em Quixaba jogando com meus amiguinhos de lá. Bons tempos!

Para fechar, encarei Super Mario World do Super Nintendo, um jogo que nunca terminei, mas que agora, com mais experiência (e paciência), consegui aproveitar de verdade as várias fases e dificuldades. Sigo sem finalizar ele ainda, mas pelo menos pude chegar mais distante, então um dia, quem sabe eu finalize.

Assim, as férias passaram voando e, no fim, foi uma das experiências mais divertidas que já tive com videogames. Reviver esses jogos me fez lembrar do quanto eles influenciam os títulos modernos e moldaram a indústria como conhecemos hoje. Se você nunca revisitou esses clássicos, fica a dica: jogue!

E para os mais novos ou aqueles que nunca tocaram nesses games, só digo uma coisa – vocês não sabem o que estão perdendo.

Foto do Miguel Pontes

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