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Todo mundo mente...
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Jornalista, colunista de Economia da rádio O POVO/CBN; Coordenador de Projetos Especiais do Grupo O POVO DE COMUNICAÇÃO; Co-Autor do livro '50 Anos de Desenvolvimento Industrial do Ceará' e autor dos 'Diálogos Empresariais', dois livros reunindo depoimentos de líderes empreendedores do Estado do Ceará

Todo mundo mente...

Outra vítima desta semana foi o Congresso, precarizado com a ocupação de suas Casas pela récua bolsonarista, embandeirada pela anistia aos processados e condenados pela tentativa do golpe de 8 de janeiro
Alexandre de Moraes (Foto: ROSINEI COUTINHO/STF)
Foto: ROSINEI COUTINHO/STF Alexandre de Moraes

O Ministro Alexandre de Moraes não é o único alvo dos extremistas. O alvo, na verdade, são as instituições. Quanto mais fraturadas, mais vulneráveis. O novo alvo nas redes é o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Vejamos quem será o próximo.

Da intriga nas redes ninguém escapa e o ministro Alexandre de Moraes não é o único nesses tempos de tarifaço. Agora é o ministro Luis Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal. A metralha dos extremistas não tem alvo, tem objetivo.

Corrijo: o alvo de fato são as instituições brasileiras, os Poderes da República. Quanto mais fraturado, mais vulnerável a ataques.

Outra vítima desta semana foi o Congresso, precarizado com a ocupação de suas Casas pela récua bolsonarista, embandeirada pela anistia aos processados e condenados pela tentativa do golpe de 8 de janeiro.

O palavrório contra Barroso nas redes remeteu-me ao mais recente livro de minha cabeceira, indicação do meu amigo professor Rivadavia Drummond, da Texas University. TODO MUNDO MENTE é uma delícia.

O autor, Seth Stephens, delicia-se nas páginas contando cases da Internet que revelam “quem realmente somos”. As verdades e mentiras com seus absurdos amplamente disseminados nas redes. Na política extremista, isto potencializa. As mentiras vão além e seduzem as mentes mais frágeis.

Na segunda guerra mundial elas vinham em papelotes lançados por aviões com o objetivo de desmoralizar o inimigo, incentivar resistências ou alertar os civis sobre ataques, muitas vezes falsos.

Na era digital a guerra circula pela internet, com mais virulência e precisão no alvo. Vejamos quem será a próxima vítima.

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