Depois de quase 13 anos de obra, as águas da transposição do Rio São Francisco chegam ao Ceará. Desde o fim de semana há um processo de teste na cidade de Jati, no Cariri. A preocupação agora é com a operacionalização, distribuição e preço da água.

O presidente da Comissão Especial de Acompanhamento das Obras da Transposição do Rio São Francisco, deputado Guilherme Landim (PDT), explica que a situação hoje é mais confortável do que em setembro do ano passado. "Há recursos em caixa", reforça. Vale ressaltar que 81% dos recursos do projeto vêm do Governo Federal.

Enfim, o projeto parece ter se tornado realidade, mas, para que a água realmente chegue à população, um preço acessível terá que ser definido. Uma comissão interestadual, formada por Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, já se reuniu essa semana para falar sobre o assunto.

No caso do Ceará, pela projeção do Ministério do Desenvolvimento, o Estado terá de pagar R$ 300 milhões por ano por 12 metros cúbicos de água por segundo. "Muito mais caro do que a água da Cagece, que é tratada", ressalta Landim.

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PRIVATIZAÇÃO PARA ALIVIAR CUSTO

Uma das propostas do Ministério do Desenvolvimento para reduzir o custo da água da transposição do Rio São Francisco passa pela privatização de áreas para a geração de energia solar. O deputado Guilherme Landim informa que há também outras formas, como a instalação de usinas eólicas.

"É preciso um esforço para se chegar a um preço justo", reforça o parlamentar. O temor é de que a água chegue, mas o agricultor não consiga usá-la.

Transposição 2

FASE 3 EM JULHO

Ontem, em entrevista ao O POVO Economia, o parlamentar destacou que, nesta primeira fase da transposição, é esperado que a água encha o reservatório em Jati, devendo depois percorrer o rio Salgado para chegar ao Castanhão.

Esse processo demandará tempo e recursos complementares, devendo demorar pelo menos mais dois anos para atender uma população de 500 mil habitantes do Cariri.

Para assistir | https://www.facebook.com/watch/live/?v=2585117995063456&ref=search

 

Bicos e venda online

SOBREVIVÊNCIA NA CLASSE C

Os sonhos da classe C são conquistados com trabalho extra. A OLX realizou estudo em que 55% dos respondentes informaram a realização de "bicos", enquanto 28% dependem das vendas online de itens usados, 22% apostam em hora extra no trabalho e 7% pegam empréstimos. Detalhe: a pesquisa foi realizada entre novembro e dezembro de 2019.

Engenharia

Igualdade entre gêneros

Hoje, no Dia Internacional das Mulheres na Engenharia, a presidente do Sindicato dos Engenheiros no Ceará (Senge), Teodora Ximenes, lança a bandeira para uma equiparação salarial entre homens e mulheres. "Mesmo com os avanços, as mulheres ainda enfrentam um quadro de desigualdade salarial e de falta de condições de trabalho. Os cargos de chefia ainda são ocupados por homens e muitos de nossos direitos não são respeitados", enfatiza ela.

Ibef Mulher

TREINAMENTO ONLINE

O Ibef Mulher promove amanhã um curso online sobre liderança, com renda revertida para microempreendedoras do Bom Jardim. O treinamento é realizado através de parceria com a Flow Desenvolvimento Integral e a Somos Um, que pretendem propagar a "Rede Colaborativa do Bem". Os interessados podem realizar inscrição pelo link: https://bit.ly/2Nl9wgc.