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Aumento de juros prejudica contas públicas
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Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.

Aumento de juros prejudica contas públicas

Observatório do Federalismo, espaço de pesquisa da Secretaria do Planejamento do Estado, calcula efeitos potencialmente recessivos na atividade econômica
Tipo Opinião
FORTALEZA,CE, BRASIL, 06.05.2021: Pequenos comércios tentam sobreviver funcionando com a pandemia. Av. Dom Luis. (Fotos: Fabio Lima/O POVO) (Foto: FABIO LIMA)
Foto: FABIO LIMA FORTALEZA,CE, BRASIL, 06.05.2021: Pequenos comércios tentam sobreviver funcionando com a pandemia. Av. Dom Luis. (Fotos: Fabio Lima/O POVO)

A elevação da taxa básica (Selic) da economia, para 3,50% ao ano, impactará nas contas públicas. No caso do Ceará, as contas já estão sendo feitas, e existe a expectativa de redução nos investimentos públicos e privados, em função da elevação do custo do dinheiro para os empreendedores na hora de financiar os seus projetos.

O Observatório do Federalismo Brasileiro, espaço de pesquisa da Secretaria do Planejamento do Estado, calcula efeitos potencialmente recessivos na atividade econômica.

"Os juros mais elevados reprimem o consumo agregado, pois as compras a prazo também tendem a ficar mais caras. No sentido inverso, para os detentores de recursos, os juros mais altos estimulam a poupança, já que os credores passam a ser melhor remunerados, adiando assim o consumo para período futuro. Todos esses efeitos vistos de forma conjunta têm o potencial de inibir a demanda agregada no curto prazo", ressalta o estudo.

Embora haja um efeito positivo da estratégia da elevação dos juros, que é a redução da inflação, são previstas uma queda da demanda e uma possível elevação do desemprego e da informalidade - um processo nocivo também para a arrecadação de União, estados e municípios.

Roberto Otero
Foto: divulgação
Roberto Otero

Arco

NOVO DIRETOR FINANCEIRO

A plataforma Arco (com ações abertas na Nasdaq: Arce) anunciou, ontem, o nome do executivo Roberto Otero como seu novo diretor financeiro. Otero assume o cargo no próximo dia 11 e será responsável pela estratégia da companhia na sua relação com investidores e na evolução dos negócios, e se reportará ao fundador e CEO da empresa, Ari de Sá Neto.

O executivo já passou pelo Bank of America Merrill Lynch e tem vasta experiência em finanças corporativas.

 

E-commerce

28% DAS VENDAS

O Dia das Mães será comemorado, apesar de todas as dificuldades financeiras dos consumidores. Pesquisa da Superdigital, fintech do Santander, aponta que 85% dos brasileiros das classes C e D irão às compras em todo o País. Deste total, 35% pretendem gastar algo entre R$ 50 e R$ 100; já 24% dos entrevistados dizem que pretendem dispor de um valor entre R$ 100 e R$ 200. O levantamento também mostra que uma parcela relevante optará pelo e-commerce (28%), enquanto 51% preferem comprar em lojas físicas.

TV

O POVO ECONOMIA

O POVO Economia desta segunda-feira vai entrevistar o economista e professor Wandemberg Rodrigues; o especialista Leonardo Mafra (reabilitação de crédito); e os executivos Michele Holanda e Pedro Cartaxo, ambos do mercado imobiliário. O programa será exibido segunda-feira, às 18 horas.

Sefaz

COWORKING REGULAMENTADO

Os coworkings cearenses ganharão uma força maior. Saiu essa semana a regulamentação do Cadastro Geral da Fazenda (CGF), que permite a possibilidade de abertura de várias empresas dentro da mesma estrutura e com o mesmo CNPJ.

A fouder da OKA e conselheira da Rede Coworking do Ceará, Nadja Chagas, crê que a mudança possibilitará a atração de empresas para o estado. "Acredito que é um avanço, haja vista que as condições econômicas de negócios vão ser incentivadas tanto no comércio quanto na área de serviço. Essa é uma tendência mundial: as empresas têm utilizado esses espaços comuns, ao invés da estrutura da sede própria", reforça.

 

Turismo

VACINA EM NOVA YORK

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, está com um projeto peculiar: vacinar turistas como estratégia para recuperar as receitas perdidas por conta da pandemia. Como nos Estados Unidos há vacinas sobrando, não haveria problema para imunizar os visitantes - situação muito diferente da do Brasil, onde os estados não conseguiram nem condições para aplicar a segunda dose da Coronavac.

 

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