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Crianças e adolescentes: menos telas e "mais rua"
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Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.

Neila Fontenele ciência e saúde

Crianças e adolescentes: menos telas e "mais rua"

Estudos apontam para problemas neurodesenvolvimentais e emocionais relacionados aos excessos na exposição de crianças e adolescentes às redes sociais digitais
Tipo Opinião
 JONATHAN Haidt, autor do 
livro
Foto: Divulgação/ JONATHAN Haidt, autor do livro "A Geração Ansiosa"

Até pouco tempo não era possível imaginar o impacto da hiperconectividade no desenvolvimento infantojuvenil. Atualmente, estudos apontam para problemas neurodesenvolvimentais e emocionais relacionados aos excessos na exposição de crianças e adolescentes às redes sociais digitais (por exemplo, as distorções de imagem corporal; automutilação, suicídio, pornografia, dentre outros).

Quem leu o livro "A Geração Ansiosa" (2023), do professor e psicólogo social norte-americano Jonathan Haidt, vai perceber a atual discrepância entre o exagero da proteção familiar em relação à violência do mundo real e a despreocupada falta de proteção digital quando o assunto é infância, adolescência e Internet.

Vale pensar nas recomendações feitas por Haidt: 1) nada de smartphone antes do 9° ano; 2) nada de redes sociais antes dos 16 anos de idade; 3) nada de celular na escola; 4) maior liberdade no brincar sem uma exagerada supervisão adulta e maior independência na infância. Em outras palavras: menos celular e mais brincadeiras ao ar livre, que solicitem o corpo e o movimento no brincar com outras crianças.

O custo destas ações, conforme Haidt, é quase zero, funcionando mesmo sem a ajuda dos legisladores, caso famílias e escolas passem a aderir a esse tipo de ideia. A briga, entretanto, será convencer as famílias dessa possível realidade.

Detalhe: conforme lembra o psicólogo, com a Inteligência Artificial e a computação espacial (com óculos de realidade virtual), a tendência é de conteúdos virtuais imersivos e cada vez mais viciantes.

Melhor pensar sobre os limites e cuidar disso agora. 

Pediatras e geração Alpha  

O comportamento da geração Alpha (composta pelos nascidos a partir de 2010) tem desafiado as formas de atendimento médico. Para tentar entender melhor os novos casos clínicos, o 18° Congresso Cearense de Pediatria, que será realizado entre hoje e sexta, 22, na Escola de Saúde Pública de Fortaleza, fechou uma pauta especial.

Alguns dos pontos importantes do evento são: a relação com a tecnologia, seus riscos e benefícios no desenvolvimento infantil; problemas de saúde mental na primeiríssima infância, como irritabilidade e choro excessivo de bebês; e transtornos de ansiedade. 

Alerta para os homens

As campanhas do Novembro Azul lançam um alerta para os cuidados com os homens, principalmente os maduros, mas é preciso cuidado especial também com os jovens. Médicos da equipe da Oncologia D'Or reforçam: é preciso um alerta para uma vida mais saudável. “O tabagismo e o consumo excessivo de álcool estão entre as práticas que podem levar ao desenvolvimento de várias neoplasias”, afirma a médica Rafaela Pozzobon, da Oncologia D’Or. 

Corrida pela saúde

 A APM Terminals Pecém (divisão independente da dinamarquesa A.P. Moller-Maersk) promove neste sábado a 2ª Corrida pela Saúde. O objetivo é alertar os funcionários sobre a importância do esporte para a saúde.

 

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