Editor-executivo de Economia, é especialista em Teorias da Comunicação e da Imagem pela Universidade Federal do Ceará e mestre em Psicologia pela Universidade de Fortaleza. É vencedor de vários prêmios de jornalismo, como o Petrobras, Anac e ABCR.
Editor-executivo de Economia, é especialista em Teorias da Comunicação e da Imagem pela Universidade Federal do Ceará e mestre em Psicologia pela Universidade de Fortaleza. É vencedor de vários prêmios de jornalismo, como o Petrobras, Anac e ABCR.
Após três meses seguidos de queda, por conta do isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus, a arrecadação de impostos mostrou reação em junho no Ceará, influenciada também pela reabertura gradual da economia, que está na segunda das quatro fases previstas pelo Governo. No mês passado, as receitas estaduais somaram R$ 1,88 bilhão, aumento de quase 28% em relação ao valor de R$ 1,47 bilhão recolhido em maio.
Na comparação com junho de 2019, porém, quando as receitas do Governo foram de R$ 2,01 bilhões, houve queda de 7%. Segundo dados do site Ceará Transparente, no primeiro semestre de 2020, foram recolhidos R$ 11,86 bilhões em impostos no Estado, número 12,5% menor que os R$ 13,56 bilhões contabilizados em igual período do ano passado.
Situação dos cofres públicos ainda é delicada
Apesar da leve recuperação na arrecadação em junho, a situação dos cofres públicos estaduais ainda é delicada. No mês passado, as despesas do Governo voltaram a crescer. Foram gastos R$ 1,80 bilhão, 22,4% a mais na comparação com o valor de R$ 1,47 bilhão registrado em maio. Em relação a junho de 2019, quando as despesas somaram R$ 1,56 bilhão, o aumento foi de 15,3%.
De janeiro a junho deste ano, os gastos do Estado já somam R$ 10,60 bilhões. Frente às receitas (R$ 11,86 bilhão), o saldo para o primeiro semestre de 2020 ainda é positivo, de R$ 1,26 bilhão. Por outro lado, na comparação com as despesas observadas de janeiro a junho de 2019 (R$ 10,08 bilhões), os gastos do Estado já subiram 5%.
Em relação aos dados do site Ceará Transparente, que mostram aumento nas receitas do Estado em junho, a Secretaria da Fazenda (Sefaz) considera que o crescimento é fruto principalmente de transferências da União, e não apenas da arrecadação de impostos em razão da volta de atividades econômicas importantes como o comércio.
No último dia 9 de junho, por exemplo, o Ceará recebeu a primeira parcela do auxílio financeiro do Governo Federal, no valor de R$ 313,65 milhões, repassado a estados e municípios para ações de prevenção e combate à pandemia. Os recursos também servem para compensar as perdas com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Serviços (ISS).
Segundo a Sefaz, como os números da arrecadação de junho ainda não foram consolidados, é provável que o Estado tenha registrado nova queda nas receitas no mês passado.
| LEIA TAMBÉM |
PIB: Ceará teve queda de 0,45% no 1º trimestre; previsão para o ano é de recuo de 4,9%
Ceará elabora plano para acelerar recuperação econômica após a pandemia
Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.