Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
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O debate a respeito do uso de celulares em escolas é urgente em todo Brasil. E esse assunto é parte de algo maior: o poder do mundo digital e suas consequências na vida de todos, sobretudo de crianças e adolescentes.
Levantamento TIC Kids Online Brasil (2024), realizado pela Unesco e Cetic.br, constatou que 93% das crianças e adolescentes brasileiros (de 9 a 17 anos) usam a internet e, assim como no ambiente físico, o digital também precisa de acompanhamento dos responsáveis.
Pais e mães sabem da pressão, pelo telefone celular como presente neste Natal. Smartphone é a principal tecnologia pela qual crianças e adolescentes acessam a internet (98%, segundo a pesquisa da TIC Kids Online Brasil).
Educar crianças nesse mundo digital é um desafio gigantesco, para o qual não estamos preparados. Uma última informação ainda da pesquisa é: três a cada dez crianças e adolescentes vivenciaram situações ofensivas, que não gostaram ou os chatearam na internet. Não é pouca coisa.
O evento de nome Conexão & Capital, realizado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará (Secitece), está no âmbito do programa Corredores Digitais. Na quarta edição correalizada com Ninna Hub, Casa Azul Ventures e Instituto Atlântico, ocorreu duas etapas.
Um Speed Dating remoto, onde startups apresentaram suas soluções em reuniões rápidas de 30 minutos para empresas em busca de inovação aberta. Dentre as 31 reuniões realizadas, 14 startups foram selecionadas para “Rodada de Negócios”. Em seguida, uma etapa presencial com outras 31 reuniões.
O resultado foi: 16 conexões estratégicas apontando para investimentos e parcerias comerciais. Participaram ArcelorMittal, Hapvida, Fiocruz, e fundos de investimento como Ventiur e Invest Plus/FCJ.
O primeiro encontro internacional de Saúde Digital, ocorrido no Ceará há poucos dias, reuniu terceiro setor, universidades, governo e empresas para debater a saúde digital no Sistema Único de Saúde (SUS). Usou-se como mote a produção científica.
E é louvável que o capital privado, conectado ao conteúdo por meio de hubs, associações que representam startups do segmento e a própria Fiocruz estivessem à mesa. É tudo junto, misturado e organizado que poder público e capital privado, conseguirão dar escala de mercado para as boas pesquisas, o que se traduz em emprego e desenvolvimento.
A força da empresa Meta não colocou o Metaverso para frente. A antiga Facebook investiu no espaço, porém problemas técnicos, baixa adesão de usuários e obstáculos regulatórios impediram a popularização. Apple Vision Pro também. O sonho antigo de óculos inteligentes materializou-se num aparelho grande, pesado e incômodo. Além de caríssimo. A realidade aumentada ainda aguarda o hardware ideal.
De acordo com levantamento realizado em 2022 pela TIC Empresas, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), houve um crescimento na adesão de contratos de outsourcing. A pesquisa mostra que 60% das pequenas empresas aderiram ao serviço, enquanto entre as companhias de médio porte o percentual foi de 63%.
Cristiano Lins, CEO da cearense Prolins, destaca as áreas onde mais têm demandas por profissionais especializados: DBA, Desenvolvedores (Back/Front/Full), Designers UX/UI, Analista de Requisitos, Analista de Suporte, Desenvolvedor Mobile, PMO, Helpdesk, Arquiteto de Dados e Gerente de Projetos e outros.
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