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Oposição "lota" fim da Taxa do Lixo de emendas por anistia e devolução de pagamentos
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Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza

Vertical política

Oposição "lota" fim da Taxa do Lixo de emendas por anistia e devolução de pagamentos

Cinco vereadores já apresentaram emendas ou projetos neste sentido; aliados do prefeito falam em tentativa de "roubar holofotes" de Evandro Leitão
FORTALEZA-CE, BRASIL, 09-10-2024: Sessão na Câmara Municipal de Fortaleza
(foto: Fabio Lima/ OPOVO) (Foto: FÁBIO LIMA)
Foto: FÁBIO LIMA FORTALEZA-CE, BRASIL, 09-10-2024: Sessão na Câmara Municipal de Fortaleza (foto: Fabio Lima/ OPOVO)

Mensagem de Evandro Leitão (PT) que extingue a Taxa do Lixo já recebeu, até a tarde desta terça-feira, 7, onze emendas que alteram o texto do prefeito. Em sua maioria, as emendas são de vereadores da oposição e tentam criar “anistias” de dívidas por não pagamento da cobrança ou até a “devolução” de valores já pagos por fortalezenses.

Ao todo, apresentaram emendas neste sentido os vereadores Jorge Pinheiro (PSDB), Julierme Sena (PL), Priscila Costa (PL) e Bella Carmelo (PL). Já Marcelo Mendes (PL) apresentou dois projetos ligados à Taxa, um deles prevendo a anistia de débitos relacionados à cobrança.

Leia também: Como Evandro vai "bancar" fim da Taxa do Lixo

Outro vereador de oposição, Soldado Noélio (União) chegou a apresentar até texto “paralelo” ao do prefeito determinando a extinção da Taxa do Lixo. Apesar de conterem textos semelhantes, as propostas foram apresentadas todas de maneira individual pelos vereadores.

Ouvidos pela coluna, aliados da gestão Evandro Leitão classificaram as iniciativas de diversas maneiras, indo desde “demagogia” até uma tentativa de “roubar holofotes” do prefeito pela extinção da Taxa. “Tentam falar para o próprio público, gravar vídeo para as redes sociais”, diz um vereador da base aliada.

Líder do governo na Câmara Municipal, Bruno Mesquita (PSD) evita criticar os colegas, mas reforça que o “principal” da discussão é a extinção proposta pelo prefeito. “Não vou julgar as emendas, é direito deles, mas juridicamente são emendas que não têm viabilidade, parecem algo para postergar o que realmente importa: que o prefeito vai extinguir a taxa”.

Neste sentido, Mesquita destaca previsão da Lei Orgânica que proíbe vereadores de criarem despesas para o Executivo. Além disso, ele destaca que a nova gestão recebeu contas municipais com “rombo” de até R$ 2 bilhões, o que impossibilitaria a adoção de novas despesas além da renúncia já prevista com o fim da cobrança.

Mensagem de Evandro Leitão (PT) que extingue a Taxa do Lixo já recebeu, até a tarde desta terça-feira, 7, onze emendas que alteram o texto do prefeito. Em sua maioria, as emendas são de vereadores da oposição e tentam criar “anistias” de dívidas por não pagamento da cobrança ou até a “devolução” de valores já pagos por fortalezenses.


Ao todo, apresentaram emendas neste sentido os vereadores Jorge Pinheiro (PSDB),  Julierme Sena (PL), Priscila Costa (PL) e Bella Carmelo (PL). Já Marcelo Mendes (PL) apresentou dois projetos ligados à Taxa, um deles prevendo a anistia de débitos relacionados à cobrança. 


Outro vereador de oposição, Soldado Noélio (União) chegou a apresentar até texto “paralelo” ao do prefeito determinando a extinção da Taxa do Lixo. Apesar de conterem textos semelhantes, as propostas foram apresentadas todas de maneira individual pelos vereadores.


Ouvidos pela coluna, aliados da gestão Evandro Leitão classificaram as iniciativas de diversas maneiras, indo desde “demagogia” até uma tentativa de “roubar holofotes” do prefeito pela extinção da Taxa. “Tentam falar para o próprio público, gravar vídeo para as redes sociais”, diz um vereador da base aliada.


Líder do governo na Câmara Municipal, Bruno Mesquita (PSD) evita criticar os colegas, mas reforça que o “principal” da discussão é a extinção proposta pelo prefeito. “Não vou julgar meus colegas, é direito deles, mas juridicamente são emendas que não têm viabilidade, parecem algo para postergar o que realmente importa: que o prefeito vai extinguir a taxa”.


Neste sentido, Mesquita destaca previsão da Lei Orgânica que proíbe vereadores de criarem despesas para o Executivo. Além disso, ele destaca que a nova gestão recebeu contas municipais com “rombo” de até R$ 2 bilhões, o que impossibilitaria a adoção de novas despesas além da renúncia já prevista com o fim da cobrança.


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