
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O senador Eduardo Girão (Novo) anunciou na última quarta-feira, 5, a pré-candidatura para governador do Estado do Ceará em 2026. A declaração foi avaliada pelo ex-deputado Capitão Wagner (União Brasil), que afirmou: “Antes de definir nome tem que se estruturar o projeto. Eu acho um erro adiantar nomes agora, mas se for a decisão do grupo com certeza estaremos juntos", diz.
Wagner, presidente do União Brasil Ceará, vem defendendo a ideia de uma coligação única da oposição para as próximas eleições, nas quais estão sendo visadas duas vagas para o Senado Federal e o Governo do Estado. Apesar de considerar o anúncio precipitado, o ex-deputado reafirma o apoio à escolha do grupo.
“Se o grupo definir que o nome a encabeçar a chapa é o do Eduardo Girão, lógico que terá o nosso apoio. Essa decisão não pode ser minha nem somente da União Brasil é uma decisão do conjunto de partidos”, ressaltou Wagner.
A ideia de uma coligação, no entanto, não foi defendida pelo deputado federal e ex-candidato à prefeitura de Fortaleza André Fernandes (PL), que demonstrou interesse em uma chapa pura do PL para 2026. Com candidatos próprios tanto para governador quanto para senador, as ideias vão de encontro com a estratégia de unificação defendida por Wagner.
“Eu tenho defendido a unidade da oposição, eu tenho defendido que a União Brasil, o PL, o Novo o, o PSDB e o grupo do Roberto Cláudio estejam unidos na eleição do próximo ano”, diz Wagner.
Em visita à Assembleia Legislativa do Ceará, no dia 26 de fevereiro, Capitão Wagner destacou que o seu pensamento estava alinhado com grande parte da oposição. “A gente já conversou inclusive com vários integrantes do PL que pensam assim como a gente pensa”.
De acordo com Wagner, os líderes da oposição iriam se reunir após o feriado do Carnaval para articular as questões vigentes – entre eles estariam Carmelo Neto (PL), Tasso Jereissati (PSDB) e Roberto Cláudio.
O senador Eduardo Girão (Novo) também afirmou que mesmo não pretendendo se reeleger para o cargo atual, deverá participar da escolha para os nomes de candidatos da oposição nas eleições de 2026.
por Camila Maia - Especial para O POVO
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