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"Se aliar ao fascismo será abraço da morte do egocêntrico Ciro", diz petista
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Vertical política

"Se aliar ao fascismo será abraço da morte do egocêntrico Ciro", diz petista

De Assis Diniz (PT) lamentou aproximação entre ex-presidenciável e setores ligados a Jair Bolsonaro (PL) no Ceará
De Assis e Guilherme Sampaio naturalizam disputas no PT e veem consenso para presidência da sigla no CE
 (Foto: Julio Caesar - Fábio Lima)
Foto: Julio Caesar - Fábio Lima De Assis e Guilherme Sampaio naturalizam disputas no PT e veem consenso para presidência da sigla no CE

Ex-presidente do PT Ceará, o deputado De Assis Diniz (PT) criticou nesta terça-feira, 6, participação do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) em reunião com parlamentares de oposição na Assembleia Legislativa. Em discurso na tribuna da Alece, o petista condenou sobretudo aproximação do ex-presidenciável com setores ligados a Jair Bolsonaro (PL) no Ceará.

“Isso incomoda, porque o PDT, que esteve na trincheira da luta pela democracia, se aliar ao fascismo é algo que nos preocupa”, disse, classificando a aliança de Ciro como o “abraço da morte” do pedetista. “Eu desafio, de hoje até o dia de amanhã, que qualquer cearense aponte cinco obras que Ciro Gomes fez no Ceará”, diz De Assis.

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“Você vai rodar, rodar e encontrar apenas o Canal do Trabalhador. Fora isso, diga algo mais. Ele se empodera do que os outros fizeram para dizer que vêm para salvar”, afirma ainda o petista, que chama o ex-ministro de “bravateiro”, “arrogante” e “egocêntrico”.

Presidente do PT Fortaleza, o deputado Guilherme Sampaio (PT) também rebateu tese de Ciro sobre necessidade de “salvar o Ceará”. “A gente tem que salvar o Ceará é de andar para trás, de ser contaminado pela praga do fascismo. E eu lamento muito, porque acompanhei o início da trajetória do Ciro, e lamentavelmente essa liderança se desmilinguiu”, diz.

“Ciro poderia ser muita coisa, mas se desencaminhou, ficou refém do próprio ego. E isso não é bom para a política, não é algo para ser celebrado, você ver desmilinguir uma liderança que o Estado pariu”, continua Sampaio.

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