
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT) afirmou nesta sexta-feira, 23, ainda “estar pensando” no convite que recebeu para se filiar ao União Brasil de olho na eleição de 2026 no Ceará. Apesar de destacar amizade com André Figueiredo, ex-prefeito sugere que “circunstâncias” no PDT não convergem para seu projeto atual, “de oposição ao PT”.
“O PDT vive uma situação complexa desde a minha eleição de governador, que em seguida culminou com uma disputa interna no partido e, depois, com a saída de deputados estaduais”, disse o ex-prefeito, que afirma, no entanto, ainda não ter “decisão tomada” sobre o tema. “Mas fico muito feliz, muito honrado, pelo convite”, pontua.
Nesta sexta-feira, 23, Roberto Cláudio participou, ao lado de Capitão Wagner (União), de uma nova reunião da oposição sobre a situação tributária do Estado. Apesar de não “cravar” uma saída do PDT, a fala do pedetista, no entanto, sinaliza que situação do partido não seria compatível com o projeto do ex-prefeito de centrar sua atuação na oposição ao PT.
“Há uma hoje uma circunstância, né? Nós aqui estamos construindo um projeto de oposição ao PT. Foi isso que eu estou tentando deixar claro, inclusive para todo mundo do PDT”, afirma. Atualmente, o PDT apoia formalmente a gestão Evandro Leitão (PT) em Fortaleza, inclusive com indicação da secretária da Regional 7, a vereadora Kátia Rodrigues (PDT).
“É uma situação complexa a que a gente vive hoje, porque a bancada do PDT hoje é uma das três bancadas, maiores bancadas da oposição (no âmbito estadual). E a gente vê um partido que, em nível municipal, está dando apoio à gestão do PT”, afirma o ex-prefeito, que chegou a comparar sua gestão com o atual governo Evandro.
Apesar dessa questão, no entanto, Roberto destaca relação com o atual líder maior do PDT no Ceará, deputado André Figueiredo. “Com o André, tenho muita amizade, muita convergência. É uma relação mais do que política, é pessoal mesmo. Mas há hoje essa circunstância”, atesta. (com informações de Camila Maia - Especial para O POVO)
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