Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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A promotoria da 33ª Zona Eleitoral de Canindé apresentou, em junho, ação pedindo a cassação do prefeito de Canindé, Professor Jardel (PSB), e do vice, Ilomar Vasconcelos (PSB), por compra de votos e abuso de poder econômico e político na eleição de 2024. O órgão também pede a inelegibilidade da dupla e novas eleições no município.
Segundo o MP, investigação revelou que o prefeito de Choró, Bebeto Queiroz (PSB), teria atuado como "apoiador e financiador da campanha" de Jardel e Ilomar, realizando "pagamentos diretos a cabos eleitorais e eleitores" por votos e apoio político. Foragido desde novembro de 2024 e com o mandato cassado desde abril, ele é acusado de coordenar "esquema estruturado" para compra de votos, com atuação em diversos municípios do Ceará.
Investigações contra Bebeto foram uma das principais bases de operação deflagrada na terça-feira, 8, pela PF envolvendo o deputado Júnior Mano (PSB). Apesar de não mencionar o deputado, a ação de Canindé cita expediente semelhante.
Neste sentido, o MP Eleitoral cita interferência de Bebeto e empresas ligadas ao prefeito para influenciar a eleição local. "A multiplicidade e conexão entre atos revelam não apenas gravidade individual, mas um projeto de poder", diz.
Alvo da ação, o vice-prefeito Ilomar Vasconcelos também foi citado, como suposto articulador de emendas para o município, em decisão do ministro Gilmar Mendes que autorizou busca e apreensão contra Júnior Mano.
Operação incluiu interceptação de mensagens entre Bebeto e políticos e uma busca e apreensão em comitê ligado aos candidatos. A coluna procura a Prefeitura de Canindé desde a semana passada, mas não obteve retorno.
Continua nesta quinta-feira, em São Paulo, o 20º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, organizado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Evento reúne veículos de todo o País.
Entre palestrantes do evento nesta quinta-feira, está o colunista de segurança pública do O POVO, Ricardo Moura. Ele integra o painel "PCC e outros grupos armados: três décadas de jornalismo e mudanças na cobertura".
Bloco de oposição na Alece deve acionar diversos órgãos de controle, como Tribunal de Contas da União (TCU), Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Advocacia Geral da União (AGU), cobrando investigação sobre recente falha técnica em obra do Metrofor.
Conforme a coluna noticiou, obra foi interrompida por algumas horas na segunda-feira após máquina sair da rota e se deslocar cerca de dois metros além do esperado. Oposição quer que o Crea faça inspeção no local.
Em nota, a Seinfra afirma que apura causas da "intercorrência técnica" e diz que situação não causou danos aos equipamentos. Também destaca que cronograma das obras está mantido, com entrega para 2028.
Começou o Festival Choro Jazz 2025, em sua primeira etapa, com oficinas em Soure-PA, na Ilha do Marajó. Evento reúne mestres da música instrumental e vocal, até domingo, e terá, no Ceará, etapas em Fortaleza em novembro e Jericoacoara em dezembro. No patrocínio, Petrobrás e Ministério da Cultura.
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