
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
Por Camila Maia / especial para O POVO
Os mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao deputado federal cearense Júnior Mano (PSB) ainda não foram debatidos pelas lideranças estaduais da sigla, segundo deputados.
Parlamentar licenciado e titular da Secretaria da Governança das Regionais de Fortaleza, Osmar Baquit (PSB) afirmou à coluna que não houve qualquer reunião oficial dos dirigentes para tratar da operação da Polícia Federal deflagrada na terça-feira, 8, que teve Mano como alvo.
“Não teve nenhum momento convidado, convocado ou tocado, mesmo que não tenha sido de maneira oficial, com nenhum líder do PSB sobre isso no estado do Ceará. Não houve nem encontro, momento ou conversa sobre isso”, garantiu o secretário.
VEJA TAMBÉM | Caso Júnior Mano zera disputa pelo Senado
O caso repercutiu nacionalmente e foi reconhecido pela liderança do PSB na Câmara dos Deputados, representada por Pedro Campos (PSB-PE). “Esperamos que todos os fatos sejam investigados e esclarecidos o mais breve possível, respeitando o devido processo legal e a ampla defesa”, disse o deputado em nota.
O presidente estadual do PSB, Eudoro Santana (PSB), e o 1º vice-presidente da legenda, senador Cid Gomes (PSB), ainda não se manifestaram publicamente sobre o episódio. Mano vinha sendo ventilado por Cid para disputar uma vaga no Senado nos últimos meses.
Apesar das operações, o secretário Osmar Baquit defende o fortalecimento do nome de Júnior Mano para Senado, caso o parlamentar “consiga provar sua inocência”.
“Ele é um nome muito forte para Senado da República. Claro, está dentro de um processo desses. Vamos esperar para ver o final de tudo isso, mas entendo que, ele conseguindo provar a sua inocência, vai sair muito mais forte como pré-candidato ao Senado do que antes”, argumentou Baquit, complementando que, "se ele conseguir provar sua inocência, terá o apoio, não tenho dúvida nenhuma, da grande maioria das lideranças do PSB no Ceará”.
O deputado estadual Marcos Sobreira (PSB), por sua vez, afirmou não ser da competência da bancada cearense “antecipar julgamentos ou alimentar especulações” sobre o caso envolvendo o correligionário.
“O meu sentimento é que o PSB respeite o devido processo legal e o princípio da ampla defesa, assegurado ao deputado federal Júnior Mano, como a qualquer cidadão do nosso país”, defendeu.
Sobre o Senado, o parlamentar concluiu: “O PSB do Ceará é um partido coeso e possui diversos nomes qualificados para representar o estado com competência, seja no Senado ou em qualquer outro desafio proposto”, disse.
Política é imprevisível, mas um texto sobre política que conta o que você precisa saber, não. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.