
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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Superintendente do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Fortaleza (Ipplan), o ex-deputado Artur Bruno (PT) defendeu nesta terça-feira, 16, que a Capital cearense não pode mais perder áreas verdes em seu zoneamento urbano. Fala ocorreu durante visita do secretário à Câmara Municipal para debater o novo Plano Diretor, que deve ser enviado ao Legislativo em novembro e pretende criar novos “corredores verdes” na cidade.
“Nós respeitamos muito a autonomia da Câmara de Vereadores, e eu digo isso porque eu fui vereador, tive dois mandatos como vereador de Fortaleza. Sei da importância da Câmara Municipal, que são os legítimos representantes da população e que têm todo o direito de mudar a legislação. Mas nós queremos chamar a atenção de que Fortaleza não pode mais perder áreas verdes. Pelo contrário, nós temos que aumentar”, afirma.
Nos últimos meses, vereadores apresentaram e aprovaram diversos projetos que vão no sentido contrário, reduzindo a proteção ambiental de diversos pontos da cidade. Mensagens do prefeito Evandro Leitão no sentido contrário, no entanto, estão travadas na Casa há vários meses. “A temperatura média de Fortaleza tem aumentado em dois graus nos últimos anos. E é justamente na periferia, onde há poucas áreas verdes”, explica Bruno.
“É isso que nós queremos, conversar com a Câmara, dialogar com a Câmara, porque seria muito ruim para a população de Fortaleza mais redução de áreas verdes nos próximos anos. Seria inadmissível, na minha opinião, para a qualidade de vida”, sobretudo para as pessoas mais pobres”, conclui o superintendente do Ipplan.
Neste sentido, Bruno destaca projeto recentemente anunciado pelo prefeito Evandro Leitão (PT) pela criação de cinco novos parques urbanos em Fortaleza: Lagoa do Aracapé, Lagoa do Urubu, Zeza-Olho D’água, Zoobotânico do Passaré e Lagoa da Paupina. Outro ponto prioritário para a gestão é garantir infraestrutura adequada de lazer e deslocamentos para moradores de conjuntos habitacionais instalados nos últimos anos na cidade. (colaborou Camila Maia - Especial para O POVO)
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