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Mais duas escolas suspendem aulas presenciais após casos de Covid-19 confirmados
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Mais duas escolas suspendem aulas presenciais após casos de Covid-19 confirmados

Desde a retomada da educação infantil privada, no inicio de setembro, pelo menos três escolas precisaram suspender atividades presenciais na Capital e Região Metropolitana
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PROTOCOLO estabelece que escola com dois casos diagnosticados seja fechada por 14 dias (Foto: Fabio Lima)
Foto: Fabio Lima PROTOCOLO estabelece que escola com dois casos diagnosticados seja fechada por 14 dias

Duas instituições de ensino, sendo uma no bairro José Walter, na Capital, e outra no Eusébio, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), paralisaram atividades presenciais após profissionais testarem positivo para Covid-19. Desde a retomada da educação infantil privada, no início de setembro, pelo menos três escolas foram temporariamente fechadas.

"Por amor à vida, resolvemos suspender as aulas presenciais do Ensino Infantil no restante do ano de 2020. Infelizmente, dois colaboradores testaram positivo para a Covid-19", diz o colégio particular Educar em comunicado enviado aos pais, no último dia 30. A escola havia retornado atividades após permissão do Estado.

Procurada pelo O POVO, a instituição afirmou que apenas a educação infantil estava estudando presencialmente e que não houve caso de contaminação entre alunos. No entanto, após dois profissionais serem diagnosticados, a direção resolveu que apenas o 3° ano do ensino médio realizaria atividades presenciais até dezembro.

Já a instituição localizada na cidade do Eusébio, Professor Clodomir Teófilo Girão, mantida pela Associação Estação da Luz, foi interditada pela Vigilância Sanitária, no último domingo, 4. De acordo com Mário Lúcio Martildes, secretário de Saúde do município, a pasta auxiliou a realização de 41 exames entre os colaboradores e, diante de oito resultados positivos, suspendeu atividades presenciais por cerca de 20 dias.

"A questão agora é cortar esse rede de contágio. Nós não podemos expor essas crianças e as famílias", destacou o secretário. O POVO entrou em contato com a escola por meio de e-mail para buscar um posicionamento, mas até o fechamento desta matéria não havia recebido retorno. 

O processo de suspensão das atividades após confirmação de casos faz parte de um protocolo estabelecido pela Secretária de Saúde do Ceará (Sesa). Desde a retomada presencial do ensino infantil, professores e demais profissionais da comunidade escolas são testados periodicamente.

Caso o resultado da testagem seja positivo, o profissional precisa comunicar a escola e, consequentemente, deve haver um anúncio às famílias e à Secretária de Saúde do Município. Quando dois ou mais profissionais testam positivo para a doença, toda a escola fecha temporariamente. Alunos e funcionários devem ficar em auto quarentena por, no mínimo, 14 dias - período em que o comportamento do vírus é observado. 

Segundo a Sesa, o colégio Antares também paralisou, na última segunda-feira, 5, aulas após contágio detectado em dois profissionais. Localizada no bairro Joaquim Távora, a escola seguiu o protocolo e notificou o diagnóstico aos órgãos de saúde. O POVO entrou em contato com o colégio, mas não teve retorno.

Na ocasião, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Ceará (Sinep-CE) afirmou que diagnósticos foram dados após processo de testagem do Estado. "Por medida de precaução e seguindo as orientações do Protocolo Setorial 18, a escola entrou em investigação", destacou ainda.

O POVO questionou a entidade quanto às outras duas escolas com aulas suspensas, assim quanto ao andamento do processo de testagem nos professores e a notificação dada aos municípios. Até o fechamento desta matéria, no entanto, Sinep ainda não havia se pronunciado.

 

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