A despeito dos problemas e irregularidades, o trabalho dos pipeiros acaba sendo o meio para muitas localidades do sertão cearense e de outras partes do Nordeste terem acesso a água potável. Porém, por quase um mês o programa foi totalmente paralisado no Ceará e mais quatro estados, por causa de um impasse político: a falta de aprovação do Orçamento pelo Congresso Nacional.
Em janeiro, 43 municípios seriam atendidos no Estado, mas 12 acabaram tendo o fornecimento cortado. Em fevereiro, 20 municípios cearenses seriam atendidos pela operação federal, mas 10 deixaram de receber água. A partir de 1º de março, a operação foi totalmente suspensa no Estado.
Em 2020, a média mensal de atendimento no Brasil foi de 2 milhões de pessoas em 600 municípios. Em média, 4,2 mil carros-pipa foram contratados por mês. Foram investidos R$ 603 milhões. A operação é responsabilidade do Ministérios do Desenvolvimento Regional e do Ministério da Defesa. O Exército é encarregado da execução.
Em 24 de março, o Ministério do Desenvolvimento Regional liberou R$ 62,46 milhões para a retomada da operação. R$ 5,78 milhões foram para o Ceará.