Interrupção no ritmo e na quantidade de remessas de vacinas enviadas ao Ceará coloca em risco meta de imunizar todos os adultos até o fim de agosto. A situação é apontada por Rilson Andrade, secretário da saúde de Pindoretama e vice-presidente do Conselho das Secretárias Municipais de Saúde do Ceará (Cosems-CE).
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"Se continuar recebendo na mesma quantidade, acho complicado alcançar a meta. Só se tiver uma avalanche de doses na segunda quinzena de julho e em agosto. Chegando doses, a gente consegue em um mês e meio. Ceará sempre foi exemplo em campanhas de imunização e consegue", analisa.
Ele explica que cada município elege a melhor estratégia de imunização para sua realidade. "Muitos fazem mutirão porque é mais prático. Nos outros dias, faz aplicação D2 e aplica a vacina contra H1N1", diz.
O secretário explica que estão chegando muitas unidades de vacinas destinadas à segunda dose. "A turma que recebeu a primeira dose em abril e que o prazo para a D2 vence agora", completa. Rilson frisa a lentidão no processo ocorre porque o Ceará recebe um quantitativo limitado de doses. "Não é a distribuição pelo Estado ou a aplicação dos municípios", ressalta.