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Operação investiga grupo suspeito de realizar aborto sem consentimento da gestante em Fortaleza
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Operação investiga grupo suspeito de realizar aborto sem consentimento da gestante em Fortaleza

Vítima teria sido dopada pelo companheiro para que a gravidez fosse interrompida. São cumpridos mandados de busca e apreensão na residência de suspeitos
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Imagem de apoio ilustrativo. O Ministério Público do Ceará (MPCE) deflagrou operação contra suspeitos de uma rede clandestina de aborto em Fortaleza (Foto: Divulgação/MPCE)
Foto: Divulgação/MPCE Imagem de apoio ilustrativo. O Ministério Público do Ceará (MPCE) deflagrou operação contra suspeitos de uma rede clandestina de aborto em Fortaleza

Um grupo criminoso é alvo de uma operação do Ministério Público do Ceará (MPCE) após suposto envolvimento em um aborto realizado sem consentimento da gestante em Fortaleza.

Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos, nesta terça-feira, 25, na residência dos suspeitos na Capital.

Conforme o órgão, a investigação iniciou-se a partir da informação de que um aborto teria sido realizado por um profissional de saúde sem consentimento da gestante. O caso teria acontecido após o companheiro da vítima ter dopado a mulher para a gravidez ser interrompida.

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O crime é investigado pelo Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc) com o apoio do Departamento Técnico Operacional da Polícia Civil do Ceará (DTO). A operação visa desarticular o grupo suspeito de envolvimento em uma rede clandestina de abortos em Fortaleza.

Os suspeitos são investigados por supostas práticas dos crimes de aborto, aborto provocado por terceiro e associação criminosa. Ainda não há informações sobre prisões em flagrante.

O MP informou que as medidas cautelares de busca e apreensão foram autorizadas pela 3ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza.

A operação foi intitulada de “Rede Oculta” e faz referência ao combate de atuação clandestina de profissionais de saúde na prática direta e/ou auxílio às pessoas que desejam realizar aborto de forma furtiva.

Capital

Operação visa desarticular grupo suspeito de envolvimento em uma rede clandestina de abortos

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