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Um novo ano para cuidar do seu coração
Ciência e Saúde

Um novo ano para cuidar do seu coração

Conheça a hipertensão, uma doença silenciosa que atinge 45% dos brasileiros e pode causar Infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC)
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Gilmario Lima, de 51 anos e hipertenso, sofreu de infarto recentemente (Foto: Arquivo Pessoal )
Foto: Arquivo Pessoal Gilmario Lima, de 51 anos e hipertenso, sofreu de infarto recentemente

Com 52 anos de trajetória e natural de Rondônia, Maria Iranilce se viu diversas vezes superando obstáculos em sua vida. Mãe de dois filhos e com um talento na cozinha, a qual utiliza como profissão hoje em dia, ela encarou um dos seus maiores medos: o diagnóstico de hipertensão arterial.

Conhecida também como pressão alta, a doença sempre esteve presente em sua família, o que explicava o seu receio. Aos seis anos, Iranilce perdeu sua mãe, e essa dor causou em seu pai, um homem hipertenso na época, uma dependência de bebida. Bastou apenas quatro anos para ele partir também.

Seu pai faleceu aos 45 anos em decorrência de um infarto, deixando Iranilce órfã ainda pequena. Apesar da dor, ela seguiu em frente. Casou-se, teve filhos, mudou-se para Fortaleza e sempre manteve um estilo de vida saudável e ativo, praticando caminhadas ao ar livre.

O que Iranilce não esperava era que, justamente aos 45 anos, mesma idade em que seu pai faleceu, ela fosse diagnosticada com hipertensão. Tudo começou em 2017, quando ela teve um mioma no útero e, durante o tratamento, sua pressão estava medindo 22.

“Fiquei muito surpresa e com muito medo de ter um infarto. Apesar dos casos na família, eu era daquelas que bebia leite com sal quando pequena porque a minha pressão sempre foi baixa”, recorda.
O cardiologista, professor e CEO do Instituto do Coração de Fortaleza, Augusto Vilela, define a hipertensão como uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias.

Idade avançada, histórico familiar, obesidade, sedentarismo, consumo excessivo de sal, tabagismo, consumo excessivo de álcool e diabetes são os principais fatores de risco por trás dessa condição.

“A hipertensão danifica as artérias tornando-as mais rígidas e estreitas. Isso sobrecarrega o coração, podendo levar a um enfraquecimento do músculo cardíaco, insuficiência cardíaca, arritmias, além de aumentar o risco de aneurismas e dissecções da aorta”, explica o especialista.


Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), enquanto na média global 33% dos adultos entre 30 e 79 anos são afetados pela hipertensão, no Brasil, estima-se que o índice alcance 45%, isto é, 50,7 milhões de pessoas. Desse total, 62% possuem o diagnóstico, mas apenas 33% estão com a pressão controlada.

O relatório também detalha que aproximadamente quatro em cada cinco pessoas com hipertensão não recebem tratamento adequado. No entanto, se os países conseguirem expandir a cobertura, 76 milhões de mortes poderão ser evitadas entre 2023 e 2050.

No Brasil, o dia 26 de abril foi escolhido para celebrar o Dia Nacional de Combate à Hipertensão, regulamentada pela Lei Federal nº 10.439/2002, que, para além de buscar ressaltar a importância do diagnóstico precoce e tratamento da doença, destaca também sua associação com condições graves como acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio e problemas renais.

Vale salientar que, conforme o cardiômetro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, somente em 2024, até o dia 20 de outubro, foram registradas cerca de 325 mil mortes por doenças cardiovasculares. E somente no mês de outubro, foram cerca de 22 mil.

Esses cenários são frequentemente abordados pela Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), criada em 1991, que estimula a difusão de informações e pesquisas sobre hipertensão arterial, educação aos médicos e profissionais da saúde para promover a detecção, controle e prevenção da doença.

“A hipertensão é frequentemente chamada de ‘assassina silenciosa’ porque muitas vezes não apresenta sintomas. Quando os sintomas aparecem, estão geralmente relacionados a complicações da doença, como dores de cabeça, tonturas, zumbidos nos ouvidos, visão turva e sangramento nasal”, afirma o médico Augusto Vilela.

Para ele, a ausência de sintomas faz com que muitas pessoas não saibam que têm hipertensão e não procurem atendimento médico. As novas diretrizes para o tratamento da hipertensão arterial sugerem uma meta de pressão arterial sistólica de 110 mmHg e diastólica de 70 mmHg, especialmente para os pacientes com alto risco cardiovascular.

“Essa meta mais rigorosa, embora não seja indicada para todos os pacientes, busca intensificar o controle da pressão arterial e reduzir ainda mais o risco de complicações como infarto, AVC e insuficiência renal”, diz.

Tratar é preciso

Após a confirmação do diagnóstico de Maria Iranilce, sua vida teve que ser readaptada novamente. O acompanhamento médico começou a ser algo frequente, além da necessidade de verificar a medição de sua pressão, já que ela nunca sentia nenhum sintoma e sua pressão se estabilizou entre 14 e 15.

Sua alimentação também foi ajustada. Durante esse período, seus outros três irmãos também foram diagnosticados com hipertensão, a herança era realmente de família.

Dr. Augusto Vilela é cardiologista, professor e CEO do Instituto do Coração de Fortaleza(Foto: Arquivo Pessoal)
Foto: Arquivo Pessoal Dr. Augusto Vilela é cardiologista, professor e CEO do Instituto do Coração de Fortaleza

O cardiologista Augusto Vilela ressalta que o monitoramento regular da pressão arterial é fundamental para o seu controle e prevenção de complicações. Ao identificar e tratar precocemente, é possível reduzir significativamente o risco de doenças cardíacas, AVC, insuficiência renal e outras complicações.

“A medição é feita utilizando um aparelho chamado esfigmomanômetro, que pode ser analógico (usado por profissionais de saúde) ou digital (braço ou pulso). Os aparelhos digitais, desde que tenham o selo do Inmetro, são confiáveis”, alerta.

Para ele, o tratamento envolve a combinação de medicamentos e mudanças no estilo de vida. “Hábitos de vida saudáveis podem influenciar significativamente os níveis de pressão arterial. Uma dieta equilibrada, a prática regular de atividade física e o controle do estresse podem ajudar a reduzir a pressão arterial e melhorar o controle da hipertensão”, afirma.

O especialista destaca ainda que os avanços na saúde no combate à hipertensão representam um importante passo na abordagem do tratamento. “Hoje, está em desenvolvimento pesquisas de medicações injetáveis, através da tecnologia de RNA, com aplicação a cada 6 meses para o controle de hipertensão”, conclui.

Atualmente, Maria Iranilce segue se cuidando e começou recentemente a praticar hidroginástica, atividade física que conquistou o seu coração. “A maior mudança é no estilo de vida, mas a gente segue a vida normalmente. Hoje, por vezes, até comecei a beber uma cervejinha. O cuidado é no excesso”, finaliza com um sorriso no rosto.

O coração

Gilmário Lima, comerciante de 51 anos, costumava manter hábitos de vida não tão saudáveis. Diabético e hipertenso, sua alimentação tinha sempre presente um refrigerante acompanhada de um delicioso salgado.

Gilmario Lima, de 51 anos e hipertenso, sofreu de infarto recentemente(Foto: Arquivo Pessoal )
Foto: Arquivo Pessoal Gilmario Lima, de 51 anos e hipertenso, sofreu de infarto recentemente

Exercícios físicos? Não eram praticados. “Ele fingia que fazia”, afirma sua irmã Graça Lima. Ela, que nos conta esse relato, foi quem percebeu que seu irmão não estava bem, já que se encontrava com a temperatura do corpo muito fria e uma moleza repentina.

“Ele estava sofrendo um infarto. Fizemos uma bateria de exames que apontou que ele já tinha sofrido outros”, relata dona Graça. A médica cardiologista e especialista em arritmias clínicas,  Bianca Lopes, afirma que a hipertensão tem papel fundamental na fisiopatologia do infarto do miocárdio e da insuficiência do coração.

“A hipertensão é o principal acelerador do processo de aterogênese, levando à disfunção endotelial e à inflamação dos vasos sanguíneos, favorecendo a formação de placas de gordura nas artérias do coração, aumentando o risco de infarto. Ela gera também uma hipertrofia do músculo do coração, dificultando o bombeamento do sangue”, explica.

Segundo a cardiologista, condições associadas a risco de doenças cardiovasculares, como diabetes mellitus e dislipidemia, quando associadas à hipertensão, aumentam exponencialmente o risco de infarto do miocárdio e do acidente vascular cerebral (AVC).

“A hipertensão é o fator de risco cardiovascular modificável mais importante que aumenta morbidade e mortalidade por todas as causas. O risco vem de seus efeitos diretos na estrutura cerebral e na microvasculatura”, destaca.

A médica Bianca Lopes também esclarece que o acidente vascular encefálico isquêmico (AVEI) e o hemorrágico (AVEH) são as manifestações mais comuns da lesão vascular cerebral causada pela hipertensão, sendo a principal causa de mortes e incapacidade nesses pacientes. Ela alerta que quem já teve infarto ou AVC uma vez tem maior chance de ter de novo.

“Nesse cenário, todos os fatores de risco cardiovasculares precisam ser bem controlados e a hipertensão é o principal fator de risco cardiovascular modificável. Logo, metas de controle pressórico precisam ser estabelecidas e atingidas para a redução do risco de infarto e AVC”, conclui.

Gilmário Lima segue em processo de recuperação e continua sendo cuidado por sua irmã. “Como alguém paga para ficar doente? A gente tem que ter cuidado com nossa alimentação, a gente é o que comemos, é o que colocamos para dentro!”, desabafa sua irmã.

A alimentação

A nutricionista Dandara Lima destaca que alguns alimentos, muito gordurosos e/ou ricos em açúcares, têm influência direta na elevação da pressão arterial se consumidos em excesso.

Dandara Lima é nutricionista clínica e esportiva(Foto: Arquivo Pessoal)
Foto: Arquivo Pessoal Dandara Lima é nutricionista clínica e esportiva

“Esses alimentos aumentam o estado inflamatório do corpo, ademais elevam o acúmulo de gordura nos vasos, aumentando a pressão deles. Além disso, o consumo crônico de álcool dificulta o bombeamento de sangue nas artérias e a cafeína também (vasoconstrição)”, explica.

Conforme a especialista, o sal (sódio), quando consumido em excesso, aumenta o fluido dos vasos sanguíneos por aumentar a retenção, elevando a pressão arterial. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a recomendação diária é até 5g de sal por dia.

“Seguimos as recomendações gerais de baixa ingestão de ultraprocessados, açúcares e gorduras. Tratamento é alimentação saudável, boa ingestão de água, sono regular e exercício físico”, destaca.

A nutricionista também esclarece que uma recomposição corporal melhor, ou seja, menos gordura no corpo, diminui a pressão nos vasos sanguíneos. Além disso, a suplementação alinhada com isso pode melhorar o quadro do indivíduo.

“O ideal é que uma pessoa hipertensa tenha um acompanhamento nutricional em torno de 2 a 3 meses. O uso de medicamentos também é necessário para o controle de picos de pressão arterial, mas com o tempo, uma dieta balanceada e monitoramento no controle da pressão (junto ao desmame da medicação) o quadro se torna reversível”, finaliza.

 

Tratar é preciso

Após a confirmação do diagnóstico de Maria Iranilce, sua vida teve que ser readaptada novamente. O acompanhamento médico começou a ser algo frequente, além da necessidade de verificar a medição de sua pressão, já que ela nunca sentia nenhum sintoma e sua pressão se estabilizou entre 14 e 15.

Sua alimentação também foi ajustada. Durante esse período, seus outros três irmãos também foram diagnosticados com hipertensão, a herança era realmente de família.

O cardiologista Augusto Vilela ressalta que o monitoramento regular da pressão arterial é fundamental para o seu controle e prevenção de complicações. Ao identificar e tratar precocemente, é possível reduzir significativamente o risco de doenças cardíacas, AVC, insuficiência renal e outras complicações.

"A medição é feita utilizando um aparelho chamado esfigmomanômetro, que pode ser analógico (usado por profissionais de saúde) ou digital (braço ou pulso). Os aparelhos digitais, desde que tenham o selo do Inmetro, são confiáveis", alerta.

Para ele, o tratamento envolve a combinação de medicamentos e mudanças no estilo de vida. "Hábitos de vida saudáveis podem influenciar significativamente os níveis de pressão arterial. Uma dieta equilibrada, a prática regular de atividade física e o controle do estresse podem ajudar a reduzir a pressão arterial e melhorar o controle da hipertensão", afirma.

O especialista destaca ainda que os avanços na saúde no combate à hipertensão representam um importante passo na abordagem do tratamento. "Hoje, está em desenvolvimento pesquisas de medicações injetáveis, através da tecnologia de RNA, com aplicação a cada 6 meses para o controle de hipertensão", conclui.

Atualmente, Maria Iranilce segue se cuidando e começou recentemente a praticar hidroginástica, atividade física que conquistou o seu coração. "A maior mudança é no estilo de vida, mas a gente segue a vida normalmente. Hoje, por vezes, até comecei a beber uma cervejinha. O cuidado é no excesso", finaliza com um sorriso no rosto.

Fator de risco cardíaco

Gilmário Lima, comerciante de 51 anos, costumava manter hábitos de vida não tão saudáveis. Diabético e hipertenso, sua alimentação tinha sempre um refrigerante e um salgado.

Exercícios físicos? Não eram praticados. "Ele fingia que fazia", afirma sua irmã Graça Lima. Ela, que nos conta esse relato, foi quem percebeu que seu irmão não estava bem, já que se encontrava com a temperatura do corpo muito fria e uma moleza repentina.

"Ele estava sofrendo um infarto. Fizemos uma bateria de exames que apontou que ele já tinha sofrido outros", relata dona Graça. A médica cardiologista e especialista em arritmias clínicas, Bianca Lopes, afirma que a hipertensão tem papel fundamental na fisiopatologia do infarto do miocárdio e da insuficiência do coração.

"A hipertensão é o principal acelerador do processo de aterogênese, levando à disfunção endotelial e à inflamação dos vasos sanguíneos, favorecendo a formação de placas de gordura nas artérias do coração, aumentando o risco de infarto", explica.

Segundo a cardiologista, condições associadas a risco de doenças cardiovasculares, como diabetes mellitus e dislipidemia, quando associadas à hipertensão, aumentam exponencialmente o risco de infarto do miocárdio e do acidente vascular cerebral (AVC).

"A hipertensão é o fator de risco cardiovascular modificável mais importante que aumenta morbidade e mortalidade por todas as causas. O risco vem de seus efeitos diretos na estrutura cerebral e na microvasculatura", destaca.

A médica Bianca Lopes também esclarece que o acidente vascular encefálico isquêmico (AVEI) e o hemorrágico (AVEH) são as manifestações mais comuns da lesão vascular cerebral causada pela hipertensão, sendo a principal causa de mortes e incapacidade nesses pacientes. Ela alerta que quem já teve infarto ou AVC uma vez tem maior chance de ter de novo. "Nesse cenário, todos os fatores de risco cardiovasculares precisam ser bem controlados e a hipertensão é o principal fator de risco cardiovascular modificável", conclui.

Alimentação equilibrada faz parte do tratamento

A nutricionista Dandara Lima destaca que alguns alimentos, muito gordurosos e/ou ricos em açúcares, têm influência direta na elevação da pressão arterial se consumidos em excesso.

"Esses alimentos aumentam o estado inflamatório do corpo, ademais elevam o acúmulo de gordura nos vasos, aumentando a pressão deles. Além disso, o consumo crônico de álcool dificulta o bombeamento de sangue nas artérias e a cafeína também (vasoconstrição)", explica.

Conforme a especialista, o sal (sódio), quando consumido em excesso, aumenta o fluido dos vasos sanguíneos por aumentar a retenção, elevando a pressão arterial. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a recomendação diária é até 5g de sal por dia.

"Seguimos as recomendações gerais de baixa ingestão de ultraprocessados, açúcares e gorduras. Tratamento é alimentação saudável, boa ingestão de água, sono regular e exercício físico", destaca.

Essas recomendações passa-
ram a ser seguidas por Maria Iranilce, após o diagnóstico. O acompanhamento médico começou a ser algo frequente, além da necessidade de verificar a medição de sua pressão.

O cardiologista Augusto Vilela ressalta que o monitoramento regular da pressão arterial é fundamental para o seu controle e prevenção de complicações. Ao identificar e tratar precocemente, é possível reduzir significativamente o risco de doenças cardíacas, AVC, insuficiência renal e outras complicações.

Os cuidados com o coração para 2025

3 Mitos X 3 Verdades

Mito: A hipertensão só acomete pessoas idosas.
Realidade: A hipertensão pode acometer pessoas de todas as idades, inclusive crianças e adolescentes.

Mito: A hipertensão só precisa ser tratada quando há sintomas.
Realidade: A hipertensão é muitas vezes assintomática e deve ser tratada mesmo na ausência de sintomas.

Mito: A hipertensão é uma doença genética e não pode ser prevenida. Realidade: Embora a genética possa influenciar o risco de desenvolver hipertensão, muitos casos podem ser prevenidos ou controlados com mudanças no estilo de vida.

Cuidados


O coração é um músculo vital que bombeia sangue para todo o corpo. Para manter um coração saudável, é fundamental adotar hábitos de vida saudáveis.

Principais cuidados:

Alimentação equilibrada: Priorize frutas, legumes, verduras, grãos integrais e carnes magras. Reduza o consumo de alimentos processados, ricos em sódio, açúcar e gorduras saturadas.

Atividade física regular: Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física moderada na maioria dos dias da semana. Caminhadas, corrida, natação e ciclismo são ótimas opções.

Controle do peso: A obesidade aumenta o risco de doenças cardíacas. Mantenha um peso saudável através de uma alimentação equilibrada e atividade física regular.

Não fumar: O tabagismo danifica as artérias e aumenta significativamente o risco de doenças cardíacas.

Controle da pressão arterial: A hipertensão é um dos principais fatores de risco para doenças cardíacas. Monitore regularmente sua pressão arterial e siga as orientações médicas.

Controle do colesterol: Níveis elevados de colesterol aumentam o risco de aterosclerose, que pode levar a um infarto.

Controle do diabetes: O diabetes aumenta o risco de doenças cardíacas. Mantenha seus níveis de glicose sob controle.

Redução do estresse: O estresse crônico pode afetar a saúde do coração. Pratique técnicas de relaxamento, como yoga e meditação.

Sono adequado: A falta de sono pode aumentar o risco de doenças cardíacas. Tente dormir 7 a 8 horas por noite.

 

Check-ups regulares: Consulte seu médico regularmente para acompanhamento e realização de exames.

Para um Final de Ano saudável

Modere o consumo de álcool e evite misturá-lo com energéticos.
Hidrate-se regularmente e evite o consumo excessivo de cafeína.
Priorize boas noites de sono, mesmo durante festas.
Mantenha uma alimentação balanceada para evitar sobrecargas metabólicas.

 

Valores da pressão considerados normais:

Pressão arterial normal: Abaixo de 120/80 mmHg.
Pré-hipertensão: Entre 120-139 mmHg (sistólica) ou 80-89 mmHg (diastólica).
Hipertensão: Igual ou superior a 140/90 mmHg.
Todas essas informações foram obtidas através de entrevistas com o cardiologista, professor e CEO do Instituto do Coração de Fortaleza, Augusto Vilela.

Serviço no Ceará

O Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão (CIDH) foi fundado em 1988, integrando a rede de saúde do Estado. A instituição tem a missão de prestar assistência especializada, ensino e pesquisa em diabetes e hipertensão. O atendimento a crianças com alterações no crescimento e desenvolvimento com baixa estatura e/ou puberdade precoce também faz parte do compromisso do CIDH, que conta com equipe interdisciplinar.

O equipamento busca ser reconhecido como Centro de Excelência Nacional no cuidado e na geração de conhecimento em diabetes e hipertensão, com atenção centrada no usuário, atendimento humanizado e qualificação técnico-científica profissional.

 

3 Mito X 3 Verdades

Mito: A hipertensão só acomete pessoas idosas.
Realidade: A hipertensão pode acometer pessoas de todas as idades, inclusive crianças e adolescentes.

Mito: A hipertensão só precisa ser tratada quando há sintomas.
Realidade: A hipertensão é muitas vezes assintomática e deve ser tratada mesmo na ausência de sintomas.

Mito: A hipertensão é uma doença genética e não pode ser prevenida. Realidade: Embora a genética possa influenciar o risco de desenvolver hipertensão, muitos casos podem ser prevenidos ou controlados com mudanças no estilo de vida.

Os cuidados com o coração para 2025


O coração é um músculo vital que bombeia sangue para todo o corpo. Para manter um coração saudável, é fundamental adotar hábitos de vida saudáveis.

Principais cuidados:

Alimentação equilibrada: Priorize frutas, legumes, verduras, grãos integrais e carnes magras. Reduza o consumo de alimentos processados, ricos em sódio, açúcar e gorduras saturadas.

Atividade física regular: Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física moderada na maioria dos dias da semana. Caminhadas, corrida, natação e ciclismo são ótimas opções.

Controle do peso: A obesidade aumenta o risco de doenças cardíacas. Mantenha um peso saudável através de uma alimentação equilibrada e atividade física regular.

Não fumar: O tabagismo danifica as artérias e aumenta significativamente o risco de doenças cardíacas.

Controle da pressão arterial: A hipertensão é um dos principais fatores de risco para doenças cardíacas. Monitore regularmente sua pressão arterial e siga as orientações médicas.

Controle do colesterol: Níveis elevados de colesterol aumentam o risco de aterosclerose, que pode levar a um infarto.

Controle do diabetes: O diabetes aumenta o risco de doenças cardíacas. Mantenha seus níveis de glicose sob controle.

Redução do estresse: O estresse crônico pode afetar a saúde do coração. Pratique técnicas de relaxamento, como yoga e meditação.

Sono adequado: A falta de sono pode aumentar o risco de doenças cardíacas. Tente dormir 7 a 8 horas por noite.

Check-ups regulares: Consulte seu médico regularmente para acompanhamento e realização de exames.

Cuidados para um Final de Ano Saudável

Modere o consumo de álcool e evite misturá-lo com energéticos.
Hidrate-se regularmente e evite o consumo excessivo de cafeína.
Priorize boas noites de sono, mesmo durante festas.
Mantenha uma alimentação balanceada para evitar sobrecargas metabólicas.

Como a medição é realizada?

A medição é feita utilizando um aparelho chamado esfigmomanômetro, que pode ser analógico (usados por profissionais de saúde) ou digital (braço ou pulso). Os aparelhos digitais ao ter o selo do immetro são confiáveis.


Posição: A pessoa deve estar sentada, com os pés apoiados no chão e os braços relaxados ao lado do corpo.

Manguito: O manguito é colocado no braço, acima do cotovelo, e inflado com ar.

Auscultação: O profissional de saúde ou o próprio indivíduo, utilizando um estetoscópio, ouve os batimentos do coração enquanto o ar é liberado lentamente do manguito.

Leitura: Os dois números obtidos representam a pressão sistólica (quando o coração se contrai) e a diastólica (quando o coração relaxa).

Valores considerados normais:

Pressão arterial normal: Abaixo de 120/80 mmHg.
Pré-hipertensão: Entre 120-139 mmHg (sistólica) ou 80-89 mmHg (diastólica).
Hipertensão: Igual ou superior a 140/90 mmHg.
Todas essas informações foram obtidas através de entrevistas com o cardiologista, professor e CEO do Instituto do Coração de Fortaleza, Augusto Vilela.


Serviço no Ceará

O Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão (CIDH) foi fundado em 1988, integrando a rede de saúde do Estado. A instituição tem a missão de prestar assistência especializada, ensino e pesquisa em diabetes e hipertensão. O atendimento a crianças com alterações no crescimento e desenvolvimento com baixa estatura e/ou puberdade precoce também faz parte do compromisso do CIDH, que conta com equipe interdisciplinar.

O equipamento busca ser reconhecido como Centro de Excelência Nacional no cuidado e na geração de conhecimento em diabetes e hipertensão, com atenção centrada no usuário, atendimento humanizado e qualificação técnico-científica profissional.

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