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Câncer de mama: a urgência da prevenção
Ciência e Saúde

Câncer de mama: a urgência da prevenção

Entre 2015 e 2023, o Ceará se destacou negativamente por ter uma das maiores proporções de diagnósticos tardios do país
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O aumento da incidência em mulheres mais jovens, antes dos 40 anos, segundo especialistas, está relacionado a fatores como: estresse, sono, alimentação, sedentarismo e outros aspectos do estilo de vida moderno
 (Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS O aumento da incidência em mulheres mais jovens, antes dos 40 anos, segundo especialistas, está relacionado a fatores como: estresse, sono, alimentação, sedentarismo e outros aspectos do estilo de vida moderno

Este mês é dedicado a uma das maiores campanhas de prevenção e diagnóstico: o Outubro Rosa, que reforça a conscientização sobre o cuidado precoce com o câncer de mama, destacando a importância do autocuidado e da saúde da mulher.

A prevenção é um dos principais focos deste ano, já que a doença tem 95% de chance de cura quando é descoberta no início, e, mesmo assim, ainda continua sendo o mais comum no mundo e o tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil.

Hoje, o Ministério da Saúde recomenda e garante o acesso à mamografia no SUS a mulheres a partir de 40 anos, mesmo sem sinais ou sintomas de câncer, destacando a importância do cuidado e da investigação precoce.

Dados do Panorama do Câncer de Mama, pesquisa realizada pelo Instituto Natura, em parceria com o Observatório de Oncologia, revelam um panorama completo da doença no Brasil com base em informações do SUS, dando luz a lacunas e desafios persistentes no combate à doença.

Começando pelos exames de mamografias, principal ferramenta de rastreio da doença, o Brasil atingiu apenas 1/3 da porcentagem recomendada pela Organização Mundial de Saúde, que é de 70% para as mulheres na faixa etária-alvo (50 a 69 anos), a cada 2 anos.

A média nacional em 2024, considerada muito baixa, foi de 24%, com quase 4 milhões de mamografias realizadas. No Ceará, ocorreram 117 mil procedimentos, representando uma taxa de 17%.

Além disso, a desigualdade no acesso à saúde no país ficou evidente, já que nacionalmente mulheres brancas realizaram 50,8% das mamografias no SUS, enquanto mulheres negras representaram apenas 36,4%, amarelas 12,8% e indígenas 0,1%.

Outro ponto que dificulta esse processo de cuidado é o deslocamento do município. No Brasil, 51% das pacientes precisaram se deslocar para realizar o tratamento. Já no Ceará, a taxa foi de 44% para o tratamento, e 37% apenas para fazer o exame de rastreamento.

Para Mariana Lourencinho, líder de políticas públicas de cuidado com a saúde das mamas, e um dos nomes por trás da coleta, esses dados permitem pensar em políticas públicas de qualidade.

Mariana Lourencinho é líder de políticas públicas de cuidado com a saúde das mamas e um dos nomes por trás da coleta de dados do panorama (Foto: Arquivo Pessoal )
Foto: Arquivo Pessoal Mariana Lourencinho é líder de políticas públicas de cuidado com a saúde das mamas e um dos nomes por trás da coleta de dados do panorama

“É muito discutido sobre os desafios de não termos dados qualificados para falar sobre a doença. É complexo pensar em como tomar decisões e investir recursos sem saber exatamente o cenário com o qual temos que lidar. O câncer de mama precisa ser priorizado pelos gestores e pela sociedade civil”, explica.

Segundo ela, a taxa de cobertura mamográfica foi um dado de alerta, já que é o único meio de diagnosticar precocemente e possibilitar um tratamento menos invasivo, menos prolongado e com maiores chances de cura.

As faixas etárias que concentraram a maior parte dos diagnósticos foram de 50 a 59 anos (26,5%) e de 60 a 69 anos (24,9%), que correspondem ao público-alvo das políticas de rastreamento. Mesmo assim, foi revelado que 42% dos casos são diagnosticados em estágio avançado. Este percentual tem apresentado uma tendência de crescimento, sendo 43% em 2020 e 45% em 2021.

A região Nordeste foi a segunda com o maior número de casos novos de câncer de mama notificados entre 2015 e 2024, totalizando 124.181 casos, o que corresponde a 25% do total do Brasil.

Entre 2015 e 2023, o Ceará se destacou negativamente por ter uma das maiores proporções de diagnósticos tardios do país. Cerca de 55,3% dos casos de câncer de mama no estado foram diagnosticados em estágios avançados, enquanto 44,7% foram em estágios precoces.

Outra realidade alarmante foi o tempo entre o diagnóstico e o tratamento, crucial para a chance de cura, que leva, em média, mais de três vezes o limite legal no país. A faixa etária de 30 a 49 anos ficou com 31,4% dos diagnósticos, ressaltando a necessidade de atenção para além do público-alvo prioritário.

“Esse cenário é um alerta de que precisamos oferecer às nossas mulheres a oportunidade de cura, e isso exige um esforço combinado: qualificar a atenção primária, criar políticas que façam a mulher chegar mais cedo para o cuidado com as mamas e fazer a comunicação o ano inteiro, não apenas no Outubro Rosa”, comenta Mariana.

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Vale destacar que o Ceará foi uma das Unidades Federativas com o menor tempo médio entre a primeira consulta com especialista e a confirmação do diagnóstico, registrando uma média de 17 dias. Este valor está dentro do prazo de 30 dias estipulado pela Lei 13.896/2019 "A Lei 13.896/2019, sancionada em 30 de outubro de 2019, estabelece que os exames relacionados ao diagnóstico de neoplasia maligna devem ser realizados no prazo máximo de 30 dias a partir da solicitação médica"

Para além desse processo, o panorama mostra também dados relacionados à mortalidade pela doença. Em 2023, a taxa de mortalidade no Brasil foi de 19,5%, registrando mais de 20 mil óbitos. No Ceará, essa taxa foi de 18,1, posicionando o estado como o 10º com maior índice, com 821 mortes.

Já em 2024, o Brasil registrou um aumento de 582 óbitos durante internações hospitalares em comparação com o ano de 2023. No Ceará, a taxa de mortalidade por internação foi de 5,68%. O tempo médio de permanência hospitalar, tanto em nível nacional quanto no estado, foi de 3 dias.

“Nos marcadores sociais, como raça e classe, os desafios são ainda maiores. Além da dificuldade de a informação de qualidade chegar a lugares periféricos, há os desafios de acesso. Políticas como a carreta da mamografia, que levam os exames para mais perto da população, são estratégias importantes. Precisamos de políticas estaduais e regionais que considerem o cenário de cada território”, finaliza Mariana.

Entre o cuidado e o equilíbrio

Em 2024, a arquiteta de 58 anos, Marcela Brasileiro, foi diagnosticada com câncer de mama, a mesma condição que causou o falecimento da sua mãe. Com uma realidade próxima à doença, ela mantinha sempre uma rotina de exames, e foi em uma ultrassonografia que dois nódulos, um com quase 2 cm, foram identificados.

Marcela Brasileiro, de 58 anos, é arquiteta  (Foto: Fernanda Barros/ O Povo)
Foto: Fernanda Barros/ O Povo Marcela Brasileiro, de 58 anos, é arquiteta

Um desses nódulos já existia no seu corpo, mas não apresentava características de câncer. Um ano depois, ele reapareceu, já como um tumor maligno. Marcela ficou um ano e um mês em tratamento com quimioterapia, fez a retirada das mamas e colocou próteses.

Durante a primeira leva de quimioterapia que ela fez, conhecida como “químio branca”, considerada a mais leve, ela passou muito mal. Já na segunda, chamada "químio vermelha", considerada mais pesada, ela conseguiu lidar melhor com o tratamento.

“Foi durante essa fase que comecei a querer voltar a trabalhar. Quanto à retirada das mamas, foi um processo tranquilo para mim. Eu nunca fiz plásticas, mas encarei a cirurgia como se fosse uma. Como a prótese foi colocada na mesma cirurgia da remoção, eu já saí do hospital com elas”, lembra.

O seu tipo de câncer é o triplo negativo, que exige um tratamento complementar. Hoje, a arquiteta está se tratando mediante a imunoterapia, para evitar que a doença se espalhe para outros órgãos. Ela relata que um dos maiores desafios nessa fase foi o efeito colateral.

“Ele atacou uma glândula que produz sódio, e meus níveis ficaram muito baixos. Fui internada duas vezes, por longos períodos, até que descobrissem a causa. Passei muito mal, cheguei a pesar 53 kg, sendo que meu peso normal era 65. Foi um período em que minha saúde ficou muito debilitada”, explica.

Marcela conta que toda essa experiência mudou sua vida e sua visão de mundo sobre a vida, já que considera a doença uma experiência muito solitária, mesmo tendo apoio familiar e de amigos, para ela, é algo que você acaba enfrentando sozinha.

Marcela Brasileiro, de 58 anos, encarou ciclos de quimioterapia(Foto: Fernanda Barros/ O Povo)
Foto: Fernanda Barros/ O Povo Marcela Brasileiro, de 58 anos, encarou ciclos de quimioterapia

“Me preocupo mais com a alimentação e com exercícios físicos, mas também me permito viver. Façam exames, porque descobrir no início torna tudo mais fácil. E depois é não se desesperar. Existe tratamento, e eles não são tão terríveis como já foram no passado. Tudo tem chance de dar certo”, conclui.

Para Virgínia Moreira, oncologista com foco no câncer de mama e coordenadora médica do centro de pesquisa da Pronutrir Oncologia, toda mulher deveria ter dois focos: a prevenção e o rastreamento para um diagnóstico precoce.

Virgínia Moreira é oncologista com foco no câncer de mama e coordenadora médica do centro de pesquisa da Pronutrir Oncologia(Foto: Arquivo pessoal )
Foto: Arquivo pessoal Virgínia Moreira é oncologista com foco no câncer de mama e coordenadora médica do centro de pesquisa da Pronutrir Oncologia

“Precisamos trabalhar na prevenção, fazendo nossa parte: praticar atividade física, manter um peso saudável (pois a obesidade é um fator de risco), diminuir o consumo de alimentos ultraprocessados, não fumar (incluindo vapes), evitar o sedentarismo e fazer exames para saber se há algo em nosso corpo”, alerta.

Segundo ela, o aumento da incidência em mulheres mais jovens, antes dos 40 anos, está relacionado a fatores como estresse, sono, alimentação, sedentarismo e outros aspectos do estilo de vida moderno, além da falta de acesso à informação.

Ela destaca que é fundamental que toda mulher conheça o próprio corpo. Além dos exames de rotina, é preciso ficar atenta a qualquer mudança, como sentir algo duro na mama, como um nódulo ou uma "pedrinha" que não existia, observar o bico do peito, que pode retrair, ou a saída de um líquido transparente pelo mamilo.

“Se a mama ficar avermelhada ou com aparência de inflamada, também é um sinal. O objetivo do autoexame é saber como é sua mama saudável para que você possa perceber qualquer alteração, seja no toque ou no visual, e procurar ajuda médica imediatamente”, afirma.

Atualmente, Virgínia Moreira, ao lado da sua irmã, Ana Caroline, médica generalista, estão à frente do projeto Movimentarvi, que incentiva a prática de atividade física. O projeto não é restrito a pacientes, mas elas formam o maior volume de participantes, onde são estimuladas a praticar atividade física de forma constante.

O projeto Movimentarvi em um dos encontros (Foto: Arquivo Pessoal )
Foto: Arquivo Pessoal O projeto Movimentarvi em um dos encontros

São mais de 180 mulheres, que também contam com o acompanhamento de uma nutricionista e de um educador físico. Dois encontros já foram realizados, um com uma aula de funcional e outro de dança. No dia 1 de novembro está previsto o terceiro, com uma caminhada, de 3km, e uma corrida de 6 km.

“Ao longo do tempo, percebi no consultório que um ponto muito importante na prevenção e no tratamento da doença é a atividade física. Notei que algumas pacientes tinham dificuldade em manter um ritmo de exercícios ou precisavam de algum estímulo”, detalha.

Desafios emocionais e a prevenção no cuidado

A experiência com a descoberta do câncer de mama é individual, mas muitas mulheres ainda compartilham a mesma realidade: são mães e estão sobrecarregadas com as responsabilidades de cuidar dos filhos, do relacionamento, da casa e do trabalho, sem cuidar de si.

Com Elizmar Souza não é diferente. A técnica de enfermagem, de 54 anos, foi diagnosticada em 2019 com câncer de mama. O tratamento foi focado na quimioterapia e na retirada das mamas, e mesmo com respostas positivas, o medo, a angústia, a incerteza, a ansiedade, o cansaço e a vulnerabilidade se mantiveram presentes.

“A gente sofre em silêncio. É uma luta grande, mas tive que ter força e coragem. São muitos sentimentos envolvidos, muita preocupação. O medo impede muitas pessoas de procurar ajuda, mas descobrir a doença no início faz toda a diferença”, afirma.

O apoio familiar foi essencial na vida de Elizmar, que hoje segue fazendo check-up de rotina e está no aguardo de novos exames. “O câncer não escolhe classe social. É preciso se cuidar, sim, mas também entender que certas coisas fogem do nosso controle. A prevenção começa com o cuidado com a vida”, conclui.

Para Andrêina Barbosa, psicóloga especialista em oncologia (ICC) e em psicologia hospitalar, a mama está diretamente atrelada à identidade da mulher: “Lidar com essa perda é o principal desafio. Mas existem outras, e a paciente precisa ressignificar muitas coisas”, explica.

ANDRÊINA Jucá Barbosa é psicóloga, especialista em Oncologia (ICC) e em Psicologia Hospitalar(Foto: Arquivo Pessoal )
Foto: Arquivo Pessoal ANDRÊINA Jucá Barbosa é psicóloga, especialista em Oncologia (ICC) e em Psicologia Hospitalar

Do ponto de vista psicossocial, a especialista comenta que a mulher frequentemente se vê no papel de cuidadora, o que vira um desafio, pois ela acaba perdendo muitas de suas funções. Além disso, é comum que pacientes manifestem comorbidade com transtorno depressivo ou de ansiedade, afetando diretamente a adesão ao tratamento.

“A psicoeducação e a educação em saúde são fundamentais nesse processo. O social impacta muito o psicológico, e observamos muito essas dinâmicas e configurações familiares, e como a mulher se desdobra em meio a tudo isso. Existe uma vida que não para. O foco passa a ser o tratamento, mas a vida continua acontecendo para além do câncer”, destaca. (Colaborou Gabriele Félix/ Especial para OPOVO)

Novos tratamentos e o caminho da esperança

Apesar de um cenário alarmante, o combate contra o câncer de mama segue se fortalecendo. Novas pesquisas, estudos, políticas públicas e ações coletivas vêm surgindo a fim de promover a mensagem que o Outubro Rosa representa.

Novas pesquisas, estudos, políticas públicas e ações coletivas vêm surgindo a fim de promover a mensagem que o Outubro Rosa representa(Foto: Arquivo Pessoal )
Foto: Arquivo Pessoal Novas pesquisas, estudos, políticas públicas e ações coletivas vêm surgindo a fim de promover a mensagem que o Outubro Rosa representa

Um dos exemplos é uma pesquisa brasileira, conduzida por cientistas do Hospital Sírio-Libanês, que descobriu por que alguns tipos de câncer de mama não respondem a tratamentos-alvo.

O estudo identificou 90 variações da proteína HER2, um aumento expressivo em relação às 20 conhecidas até então. Segundo os pesquisadores, essa diversidade pode explicar a resistência de parte dos tumores a terapias específicas.

A descoberta é crucial no contexto de medicamentos de alto custo. Lá na frente, a pesquisa pode servir de base para a indústria farmacêutica desenvolver novos anticorpos ou terapias combinadas, adaptadas para combater as diferentes versões da HER2 e superar a resistência.

Outra novidade é que uma pílula experimental mostrou resultados promissores na redução do risco de progressão e morte em pacientes com câncer de mama metastático. As informações foram anunciadas durante uma reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), realizada em Chicago, nos Estados Unidos.

A nova medicação oral pode causar efeitos colaterais como diarreia e fadiga. No entanto, diversos estudos apresentados no congresso abordaram soluções complementares para mitigar esses efeitos, incluindo o uso de um suplemento feito a partir da folha da papaya, que ajudaria a prevenir a queda de plaquetas.

A oncologista Virgínia Moreira explica que a pesquisa tem avançado muito e uma série de novas drogas estão surgindo para diferentes cenários. Para o câncer de mama, por exemplo, se destacam três tipos principais de tumores: o luminal (que se alimenta de hormônio), o HER2 positivo (onde a proteína HER2 guia o tratamento) e o triplo negativo (que não possui receptores de hormônio nem HER2).

“O tratamento é personalizado de acordo com o subtipo. Para cada um deles, temos drogas extremamente modernas que buscam diminuir os efeitos colaterais e aumentar a taxa de resposta e a sobrevida, como a tecnologia de anticorpo droga-conjugado e a imunoterapia, que já é uma realidade. Infelizmente, a grande dificuldade ainda é o acesso, pois são tecnologias com um custo associado muito alto”, finaliza.

A região Nordeste foi a segunda com o maior número de casos novos de câncer de mama notificados entre 2015 e 2024 (Foto: Arquivo Pessoal )
Foto: Arquivo Pessoal A região Nordeste foi a segunda com o maior número de casos novos de câncer de mama notificados entre 2015 e 2024

Em setembro, o Ministério da Saúde anunciou um conjunto de ações voltadas à melhoria do diagnóstico e da assistência do câncer de mama, começando com o início do atendimento, que garante o acesso à mamografia no SUS a mulheres de 40 a 49 anos.

A orientação é que o exame seja realizado conforme a necessidade, em acordo com o profissional de saúde. A paciente deve ser informada sobre as vantagens e desvantagens de realizar o rastreamento. Mulheres nessa faixa etária enfrentavam desafios ao realizar o exame na rede pública de saúde devido à exigência de avaliação do histórico familiar ou à necessidade de apresentar sintomas prévios.

Outras medidas são voltadas ao início do atendimento móvel em 22 estados pelo Agora Tem Especialistas e da oferta de medicamentos mais modernos, incorporados e previstos no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT).

Vão estar disponíveis os inibidores de ciclina, para pacientes com câncer de mama avançado ou metastático, o trastuzumabe entansina, indicado nos casos em que ainda permanecem sinais da doença mesmo após a primeira fase de tratamento com quimioterapia, medicamentos para supressão ovariana medicamentosa, hormonioterapia parenteral, entre outros.

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