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Produtos farmacêuticos impactados pela pandemia
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Produtos farmacêuticos impactados pela pandemia

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A inflação acumulada em 12 meses no preço dos produtos farmacêuticos atingiu 9,22% em Fortaleza. (Foto: Aurelio Alves/O POVO)
Foto: Aurelio Alves/O POVO A inflação acumulada em 12 meses no preço dos produtos farmacêuticos atingiu 9,22% em Fortaleza.

A inflação acumulada em 12 meses no preço dos produtos farmacêuticos atingiu 9,22% em Fortaleza. O maior índice de reajuste do País e uma diferença de mais de seis pontos percentuais em relação à média brasileira (2,42%).

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O presidente do Sindicato do Varejo Farmacêutico (Sincofarma), Maurício Filizola, afirma que, em parte, o aumento pode ser explicado pelo próprio aumento da procura por determinados produtos. E isso pode variar de região para região.

"O setor farmacêutico foi um dos poucos que não parou na pandemia. Além disso, houve uma procura grande por álcool em gel, por produtos que aumentem a imunidade e mesmo aqueles ligados ao tratamento do Coronavírus, como a azitromicina, que possuem participação importante no mix de produtos. Diante deste cenário, os preços também foram atualizados pela indústria que passou a oferecer descontos menores para as farmácias e isso também acabou se refletindo nos preços do consumidor final."

A escalada de preços dos insumos que são usados na produção dos medicamentos, a maior parte importada, também pesa na conta. "E mesmo assim, o reajuste que foi autorizado pelo Governo varia entre 6% a 9%, dependendo da categoria. Em muitos casos, o reajuste da matéria prima foi mais que o dobro disso."

 

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