Mais uma vez a Grande Fortaleza registra a maior prévia da inflação do Brasil no acumulado do ano (3,51%) e também dos últimos 12 meses encerrados em outubro de 2019 (3,70%). Os dados são do O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Porém, o resultado mostra que, no que concerne aos índices regionais, três das onze regiões pesquisadas apresentaram deflação de setembro para outubro, conforme mostra a tabela a seguir. O menor resultado foi registrado na região metropolitana de Fortaleza (-0,08%), em função da queda observada no item energia elétrica (-3,31%).
Já o maior índice ficou com a região metropolitana de Belém (0,28%), influenciado pelas altas dos itens higiene pessoal (1,89%) e gás de botijão (3,58%), ambos com 0,07 ponto percentual de impacto.
No Brasil, a prévia da inflação de outubro é de 0,09%. É o menor índice registrado para outubro desde 1998, quando foi de 0,01%. O IPCA-15 é a inflação oficial do País. Segundo informou o IBGE, a alta acumulada neste ano está em 2,69%. Nos últimos 12 meses, ficou em 2,72%. Os grupos de saúde e cuidados pessoais, com 0,85%, e transportes, com 0,35%, foram os responsáveis por puxar o IPCA-15 para cima em outubro.
As principais quedas, que determinaram deflação, ficaram por conta de alimentação e bebidas (-0,25%), habitação (-0,23%) e artigos de residência (-0,21%).
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 13 de setembro a 11 de outubro de 2019 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 14 de agosto a 12 de setembro de 2019 (base).
O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica. (Com agências)