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Porto do Mucuripe amplia participação com cargas da indústria de cimento
Economia

Porto do Mucuripe amplia participação com cargas da indústria de cimento

Mizu Cimentos tem movimentação de cargas próxima a 135 mil toneladas. Com o contrato para o navio extra, a indústria cimenteira alcança as 173 mil toneladas de movimentação no Porto de Fortaleza até o fim do ano
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O MUC03 possui 27,2 mil m² e é usado para movimetação de granéis sólidos (Foto: FABIO LIMA)
Foto: FABIO LIMA O MUC03 possui 27,2 mil m² e é usado para movimetação de granéis sólidos

Um novo navio para abastecimento com cargas provenientes da indústria de cimento está confirmada pela administração do Porto do Mucuripe, em Fortaleza. De acordo com a Companhia Docas do Ceará (CDC), a Mizu Cimentos encomendou o transporte para escoar uma carga de clínquer, via cabotagem, com destino a Manaus (AM). Com o carregamento confirmado é esperado que a companhia amplie em 28%.

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Atualmente, a Mizu tem movimentação de cargas próxima a 135 mil toneladas. Com o contrato para o navio extra, a indústria cimenteira alcança as 173 mil toneladas de movimentação no Porto de Fortaleza até o fim deste ano. A carga, de clínquer, serve como matéria-prima para o produto final. No Amazonas, o produto será enriquecido e sairá para exportação.

Facilidade no manejo de cargas

Segundo a presidente da Companhia Docas, Mayhara Chaves, a característica onshore do porto facilita o manejo desse tipo de cargas, que é realizada de forma menos onerosa. Ela destaca ainda que a Mizu já movimentou no porto, somente neste ano, 128 mil toneladas de cargas.

"Isso fortalece nossa movimentação de granéis sólidos. Temos o diferencial de porto onshore, que dá mais agilidade nas operações. Com essas novas cargas, nos especializamos mais nesse manejo e mais eficiente ficam as operações", reforça.

Mayhara explica que as saídas de materiais da indústria de cimento têm crescido. A prática das empresas é trazer os produtos por via terrestre das suas unidades fabris - no caso da Mizu no Rio Grande do Norte.

Conforme dados comerciais da administradora do porto, entre as cargas de granéis sólidos não-cerais houve crescimento em torno de 12,3% entre janeiro e setembro comparado com o mesmo período de 2018. Escória (produzida na Companhia Siderúrgica do Pecém - CSP) - é matéria prima do cimento), manganês, clinquer são destaques entre as cargas.

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