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Pague Menos estreia na Bolsa com forte valorização de 21%
Economia

Pague Menos estreia na Bolsa com forte valorização de 21%

Rede cearense de farmácias já havia iniciado a reserva de ações no último mês de agosto. E antes mesmo da estreia na Bolsa captou cerca de R$ 859 milhões
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Pague menos na B3 (Foto: luciana pimenta)
Foto: luciana pimenta Pague menos na B3

Terceira maior rede de varejo farmacêutico do País, a cearense Pague Menos estreou ontem na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Já no primeiro dia de cotação, as ações da empresa tiveram valorização superior a 20%, passando por mínima de R$ 8,80 e máxima de R$ 10,95. O índice PGMN3 fechou o dia cotado a R$ 10,30, uma alta de 21,17%. O resultado destoou dos principais índices da Bolsa: o Ibovespa fechou em queda de 0,25% (101.911 pontos), além de Magazine Luiza (MGLU3 -1,91%), Petrobras (PETR4 -0,31%) e Vale (VALE3 -0,71%).

A cerimônia foi transmitida ao vivo, ontem, com presença do CEO da empresa, Mário Queirós, e do fundador Deusmar Queirós. O presidente da B3, Gilson Finkelsztain, também participou. A rede já havia iniciado a reserva de ações com código "PGMN3" no último mês de agosto. Logo no início do dia, às 10h25min, os papéis da Pague Menos registravam ganhos de 10,47%, a R$ 9,39. A companhia teve a ação precificada na segunda-feira, 31, a R$ 8,50 na abertura de capital - bem abaixo da faixa indicativa, que variava entre R$ 10,22 e R$ 12,54. Com a venda de 101.054.482 ações antes da abertura oficial, a captação foi de cerca de R$ 859 milhões.

De acordo com a rede, os recursos captados pela oferta pública inicial de ações (IPO na sigla em inglês) serão direcionados para a abertura de novas lojas e a modernização das já existentes, além do reforço de capital de giro, amortização de parte da dívida da companhia e investimentos em tecnologia e na Clinic Farma. Oferta foi feita nos termos da ICVM 400, sob a coordenação do Banco Itaú BBA (Coordenador Líder), do Credit Suisse, do J.P. Morgan, do Banco Santander, da XP Investimentos e do BB Investimentos (Coordenadores da Oferta).

"Nesse cenário de inflação baixa, juros na mínima histórica, as empresas têm olhado as oportunidades no mercado para se capitalizar. Para fazer frente a essa demanda crescente, as empresas se encorajam a retomar seus planos de retomada de recursos após os desafios que a gente viveu na pandemia", afirma Finkelsztain.

"É muito saudável para impulsionar a retomada da economia e ajudar no desenvolvimento do País. A Pague Menos carrega, nas suas origens, brasilidade. Tem feito sua parte para ajudar o País a crescer", acrescenta.

"O maior diferencial da Pague Menos são as pessoas. Construímos um time de profissionais experientes no mercado e, ao mesmo tempo, apaixonados pelo que fazem", pontuou Mário Queirós. O CEO destacou ainda que entrada na B3 marca o início de "um novo ciclo na Pague Menos".

A solicitação de oferta pública de ações (IPO na sigla em inglês) da Pague Menos foi realizada em julho último. A empresa espera arrecadar mais de R$ 1 bilhão com a abertura de capital na Bolsa. Ainda de acordo com Finkelsztain, 12 IPOs já foram registrados neste ano. Mais de 46 processos do tipo estão em andamento. A Pague Menos é a 147ª empresa listada no Novo Mercado da Bolsa. (Colaborou Samuel Pimentel)

 

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