A busca por mais espaço, uma boa dose de organização financeira e o senso de oportunidade foram as razões que levaram a professora Gleiciane Veras, 29, a usar parte das reservas financeiras para comprar um novo imóvel. A compra de uma unidade em um loteamento fechado em Maracanaú foi efetivada no final de 2020 e o condomínio está previsto para ser entregue em quatro anos.
"Eu e meu marido já temos um imóvel financiado há seis anos, mas decidimos comprar agora um lote para fazer uma casa maior. Primeiro pensamos em comprar para morar, porque percebemos na pandemia que onde moramos é pequeno para nossa necessidade, mas, agora, já estamos considerando a ideia de usar como investimento mesmo porque ali está valorizando muito."
Ela disse que depois que fechou negócio, uma amiga comprou no mesmo local, alguns meses adiante, por um valor maior e, mais recentemente, houve nova atualização nos preços. "Quando entregarem é que o empreendimento vai valorizar ainda mais. Vamos sentir como vai estar o mercado para bater o martelo."
De todo modo, ela avalia que não terá perdas. Tanto se ela decidir morar na casa nova e alugar ou vender o atual, como se resolver passar adiante o novo imóvel mais na frente. Mas, ela afirma que só conseguiu fazer essa compra, levando em conta o cenário econômico atual, porque viu que as parcelas do novo financiamento cabiam no seu orçamento e as condições favoreceram.
"Aqui a gente sempre teve o hábito de poupar, de ter nossa reserva de segurança e fazer aplicações em renda fixa. Então já tínhamos recursos para garantir a entrada e, como os juros estão atrativos, a parcela saiu até menor do que se tivéssemos decidido comprar um carro, por exemplo."