O will bank, escrito assim com letra minúscula mesmo, tem cerca de seis meses de atuação e tem ao mesmo tempo a proposta de simplificar a vida de seus clientes e a meta ousada de, nas palavras de seus criadores, ser o banco digital mais democrático e abrangente do país. O público-alvo da empresa são os chamados desbancarizados, parcela da população sem acesso regular aos serviços bancários.
No Ceará, o will bank já conta com 196 mil contas, sendo que 116 mil delas utilizaram os serviços do banco digital no primeiro trimestre de 2021, com ticket médio de R$ 102. As cidades com maior número de clientes são a capital Fortaleza, além de Caucaia, Iguatu, Juazeiro do Norte, Iguatu e Russas, mas 60% do faturamento no estado vem de cidades de menor porte. A empresa é sucessora da Pag! e atingiu, ainda no ano passado, o chamado breakeven, ou ponto de equilíbrio, estimado em R$ 10 milhões. Além disso, a empresa fechou um acordo de inclusão financeira com a gigante do mercado de cartões de crédito Mastercard.
De acordo com o CEO do will bank, Felipe Félix “a mudança de Pag! para will bank marca o novo momento da companhia e a nossa transformação em um banco digital. O processo de rebranding foi pensado para criar diferenciação no mercado”. Ele acrescenta que “tradicionalmente, os grandes bancos não têm Nordeste e Norte como seus focos. O resultado disso é que mais de 40% dos desbancarizados no Brasil, estão nestas regiões. Hoje, nós temos mais de 60% dos clientes no Nordeste. Para isso, construímos uma inteligência para aprovação de crédito que permite que tenhamos mais penetração nessa região”.