Logo O POVO+
Caixa oferece redução de até 75% da parcela do financiamento imobiliário
Economia

Caixa oferece redução de até 75% da parcela do financiamento imobiliário

Beneficiários do Auxílio Emergencial e quem está recebendo o seguro desemprego também podem pedir pausa de até seis meses no contrato
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
JUROS BAIXOS no País têm permitido que mais famílias tomem crédito imobiliário (Foto: FCO FONTENELE)
Foto: FCO FONTENELE JUROS BAIXOS no País têm permitido que mais famílias tomem crédito imobiliário

A Caixa Econômica Federal anunciou ontem nova rodada de flexibilizações para renegociação de contratos imobiliários. Agora, clientes com imóveis financiados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) podem solicitar redução de até 75% do valor da prestação por prazo limitado. Beneficiários do auxílio emergencial 2021 e quem está recebendo seguro desemprego também podem solicitar pausa de até seis meses no contrato.

As novidades foram anunciadas em cerimônia virtual para apresentar os resultados do crédito imobiliário e também as novas regras para o 1º Feirão Virtual da Casa Própria, que será realizado no período de 25 de junho a 4 de julho.

De acordo com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, as medidas têm por objetivo ajudar os clientes que tiveram a renda impactada em meio à crise da pandemia a se reorganizarem financeiramente.

No caso do pagamento parcial, o percentual de redução da parcela vai depender do período de duração desta flexibilização. Se for por seis meses, por exemplo, a diminuição da parcela será de até 25%. Já aqueles que optarem por reduzir entre 25% e 74,99% da prestação poderão fazê-lo por até três meses, devendo, para isso, apresentar autodeclaração de perda de renda.

Os clientes que solicitarem abatimento acima de 75% no valor da prestação devem apresentar comprovação documental da perda de renda e estão sujeitos a avaliação pelo banco.

Já os beneficiários do auxílio emergencial 2021 ou que estão recebendo seguro desemprego podem pedir pausa no pagamento das prestações pelo prazo de até 6 meses.

Em ambos os casos, de pagamento parcial ou de pausa, deve ser feita pelo aplicativo Habitação Caixa. De acordo com o banco, os valores não pagos durante a vigência da negociação por pausa ou pagamento parcial, de acordo com o percentual escolhido, serão incorporados ao saldo devedor do contrato e diluídos no prazo remanescente. O contrato não está isento da incidência de juros remuneratórios, seguros e taxas. A taxa de juros e o prazo contratados inicialmente não sofrem alteração.

“Mais uma vez estamos ouvindo a população em um momento sensível. Estamos oferecendo uma redução no pagamento e como normalmente ainda faltam 10, 15 anos de financiamento, o acréscimo será muito pequeno ao longo do tempo”, afirmou Guimarães.

As medidas são similares às oferecidas em 2020. Em outubro, foi dada a opção de pagamento parcial com opção de desconto de 25% do valor da parcela, por seis meses, ou 50% do valor, por um período de três meses. Já a pausa emergencial dos contratos habitacionais, para o público em geral, durou seis meses e encerrou em setembro.

A Caixa responde por 68% dos financiamentos imobiliários no País. Nos primeiros cinco meses deste ano, o banco atingiu a marca recorde de R$ 523 bilhões em carteira em 5,7 milhões de contratos. Alta de 9% em relação ao mesmo período do ano passado.

"Crescemos muito, em especial com recursos próprios de poupança, dado que os recursos de FGTS são aqueles direcionados ao que era o Minha Casa, Minha Vida, que hoje é o Minha Casa Verde e Amarela”, ressaltou o presidente da Caixa.

De janeiro a maio de 2021, foram mais de R$ 52,4 bilhões em concessão de crédito, crescimento de 41,4% em relação ao mesmo período de 2020. O banco também firmou 240,6 mil novos contratos, contemplando 962 mil brasileiros.

As contratações com recursos da poupança (SBPE) totalizaram R$ 29,6 bilhões, um crescimento de 112,9% em relação ao período de janeiro a maio de 2020, e de 678,9%, se comparado ao mesmo período de 2018. Já no segmento pessoa jurídica, foram contratados 987 empreendimentos, para produção de 121,5 mil novas unidades habitacionais, gerando 367,6 mil empregos diretos e indiretos.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, durante cerimônia alusiva à marca de 100 milhões de poupanças sociais digitais Caixa.
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, durante cerimônia alusiva à marca de 100 milhões de poupanças sociais digitais Caixa.

Crédito imobiliário da Caixa cresceu 41% neste ano

A Caixa Econômica Federal disse ontem que atingiu, entre os meses de janeiro a maio de 2021, R$ 52,4 bilhões em concessão de crédito imobiliário, um crescimento de 41,4% em relação ao mesmo período de 2020. Nos cinco primeiros meses do ano, o banco celebrou 240,6 mil novos contratos e mais de 962 mil de pessoas com casa nova.

Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, os números apontam para um resultado expressivo no segmento de financiamento, no qual a Caixa desponta como líder.

"Foram R$ 52,4 bilhões já contratados nos cinco primeiros meses de 2021 e vamos para R$ 130 bilhões de credito imobiliário em 2021. No ano passado atingimos R$ 116 bilhões, o que já foi um recorde. Então, este ano vamos passar 2020, que já tinha sido um recorde histórico da Caixa Econômica, reforçando a nossa atuação no crédito imobiliário", disse Guimarães.

O presidente da Caixa disse ainda que do montante de R$ 52,4 bilhões, as contratações com recursos próprios, da poupança, totalizaram R$ 29,6 bilhões, um crescimento de 112% em relação ao período de janeiro a maio de 2020. Na comparação com o mesmo período de 2018, quando o banco disponibilizou R$ 3,8 bilhões para a modalidade de recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), com aumento de 678,9%.

De acordo com Guimarães, a orientação do banco no segmento de financiamento é de aumentar os contratos pelo SBPE, ou seja, com recursos próprios, atendendo à faixa de renda da classe média. Mesmo assim, o banco continuará atuando em outros segmentos, como o do Minha Casa, Minha Vida, no qual é responsável por 99% dos contratos. (Agência Brasil)

O que você achou desse conteúdo?