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Ceará aguarda envio de doses para vacinar público geral com dose de reforço
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Ceará aguarda envio de doses para vacinar público geral com dose de reforço

| 18 a 59 anos | Ministério da Saúde liberou ontem, 16, aplicação da dose de reforço em pessoas acima de 18 anos
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O MINISTRO DA SAÚDE, Marcelo Queiroga, lançou ontem campanha de vacinação para terceira dose (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil O MINISTRO DA SAÚDE, Marcelo Queiroga, lançou ontem campanha de vacinação para terceira dose

O Ceará aguarda o envio de lotes de vacinas contra a Covid-19 destinadas à aplicação da terceira dose do público geral adulto (18 a 59 anos) para iniciar o reforço imunológico dessa parcela da população. Conforme a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), essa aplicação deverá ocorrer por faixa etária decrescente, condicionada ao envio das doses pelo Ministério da Saúde (MS), específicas para este público.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou em entrevista coletiva nessa terça-feira, 16, que toda a população acima de 18 anos deverá tomar uma terceira dose (D3) contra a infecção. O reforço será aplicado cinco meses após a segunda dose.

A Sesa, contudo, ainda aguarda oficialização MS para a finalidade de aplicar a D3 no público geral adulto. A Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza informou que, além do envio de doses do MS, depende das orientações do Governo do Estado para definir como será o esquema de imunização de reforço deste público no município.

O ministro garantiu que o País tem doses suficientes para que "todas essas vacinas cheguem tempestivamente a todas as 38 mil unidades básicas de saúde do Brasil".

"Todos os contratos firmados esse ano e que serão firmados para o fornecimento de doses em 2022 são suficientes", afirmou Rodrigo Cruz, secretário executivo do Ministério da Saúde. "Além desses contratos, temos duas opções de compra caso se verifique a necessidade de mais doses.

Até o momento, a dose de reforço estava sendo aplicada apenas em idosos e em profissionais de saúde, em um intervalo de seis meses da última aplicação, e em imunossuprimidos, após 28 dias da última dose.

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Conforme a pasta nacional, os resultados preliminares de um estudo da Universidade de Oxford sobre a dose de reforço, encomendado pelo Ministério, mostram que "o esquema heterólogo - a combinação de vacinas diferentes - aumenta significativamente a imunidade". Dessa forma, a recomendação é que o reforço seja feito preferencialmente com a vacina da Pfizer. Na falta desse imunizante, pode ser aplicada a AstraZeneca ou Janssen.

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No caso de quem recebeu primeira e segunda dose da Pfizer, a pasta ainda não decidiu qual a vacina irá recomendar. Queiroga disse que não há informações sobre qual imunizante ser usado nesse grupo, mas afirma que "ainda há tempo" para decidir. "Esperamos ter informações concretas sobre isso em um curto espaço de tempo", disse.

As pessoas que tomaram a vacina da Janssen precisarão tomar uma segunda dose do imunizante. A aplicação deverá ser feita dois meses após a primeira dose. O reforço para essas pessoas será feito cinco meses após o esquema vacinal completo.

Há ainda o caso de brasileiros imunizados com doses diferentes na primeira e na segunda aplicações. A maioria ocorreu entre a da AstraZeneca e a Pfizer. Para estes, a recomendação é que a dose adicional seja a da Pfizer.

 

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