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Pecém investe R$ 9 mi em ampliação de pátio e adquire equipamentos para expandir operação
Economia

Pecém investe R$ 9 mi em ampliação de pátio e adquire equipamentos para expandir operação

Espaço vai aumentar de 38 para 45 hectares; além da ampliação do pátio de armazenamento, o Porto do Pecém também recebe novos equipamentos
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PÁTIO deve atender exportação de frutas frescas (Foto: Gladison de Oliveira / Complexo do Pecém)
Foto: Gladison de Oliveira / Complexo do Pecém PÁTIO deve atender exportação de frutas frescas

Após a entrega de uma segunda expansão no início de fevereiro deste ano, o Porto do Pecém passa por mais uma obra de ampliação. Com um investimento inicial de R$ 9 milhões, o pátio de armazenagem de cargas recebe uma extensão de 38 para 45 hectares — um crescimento de aproximadamente 20% do espaço. Equipamentos para a operação também são preparados pelas empresas que atuam no terminal.

O foco do investimento mira um dos principais itens exportados pelo Pecém: as frutas frescas. O porto se tornou um dos principais pontos de saída dos melões cearenses rumo à Europa e Oriente Médio, assim como a produção de manga e uva do Vale do São Francisco, entre Bahia e Pernambuco.

Para Fábio Abreu, diretor de engenharia do Complexo do Pecém, a expansão da área se justifica pelo desenvolvimento do porto.

“O crescimento expressivo registrado nos últimos anos da movimentação de cargas no nosso terminal portuário explica diretamente a ampliação do pátio. Somente no ano passado foram movimentadas mais de 22 milhões de toneladas. Por isso, para que possamos ir além, já estamos trabalhando na elevação da capacidade de armazenagem do Porto do Pecém”, explica em nota.

A previsão é de que as obras sejam concluídas até o segundo semestre de 2022, quando tradicionalmente tem início o serviço de exportação da safra de frutas frescas. Além da ampliação, no mesmo período, devem estar em operação os novos equipamentos adquiridos pelo porto cearense para elevar a capacidade de movimentação de contêineres.

Dentre as novas aquisições estão um novo escâner, que passou a reforçar o sistema de inspeção rápida, e outras quatro novas máquinas: um superguindaste STS (ship to shore) para operação de embarque/desembarque de contêineres nos navios; e três e-RTGs, guindastes para operação de contêineres no pátio do terminal de múltiplas utilidades (TMUT).

Os equipamentos, localizados onde estão os seis berços de atracação do Porto do Pecém, serão operados pela APM Terminals e são os primeiros com operação limpa no terminal cearense, pois são elétricos e não utilizam diesel como combustível, portanto não emitem CO².

Já a Tecer, que também atua no Porto, informou da aquisição de dois Reachstackers industrial de 130t. Modelo DRG130-92ZX, configurada com moitão de carga e spreader TEC modelo BA-186(60). Cada máquina custou 880 mil euros (cerca de R$ 4,88 milhões) e deve elevar a capacidade de içamento de até 130 toneladas (por peça).

A empresa, assim como todo o Porto do Pecém, prepara-se para participar, na semana que vem, da  Intermodal South America 2022, maior feira de logística da América Latina, em São Paulo. A expectativa é de que rodadas de negócios e visitas mútuas resultem em mais contratos para o terminal cearense.

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