Embora destacando a importância de produtos como rochas ornamentais, manganês e ferro na pauta de exportação cearense, o presidente do Simagran-CE. Carlos Rubens, afirma que o Estado "só deve entrar de vez no mapa da mineração do Brasil quando a mina de Itataia começar a operar, de fato".
Em fase de licenciamento ambiental e sob fortes críticas de ecologistas, conforme mostrou O POVO no especial Projeto Santa Quitéria, a exploração de urânio e fosfato na jazida localizada naquele município do Sertão Central também foi destacado como "de extrema importância para o Brasil" pelo diretor de Sustentabilidade e Assuntos Regulatórios do Ibram, Júlio Nery.
"É uma situação pioneira no País, que ajuda a reduzir a dependência de fertilizantes. Contudo, ela também serve como reflexão sobre a atual legislação que prevê monopólio estatal sobre a exploração de minerais nucleares", pontuou.
Por outro lado, o projeto de exploração de ouro em Pedra Branca, recentemente anunciado, é apontado pelos dois especialistas como uma iniciativa de longo prazo, que surge em um contexto de valorização do preço internacional do minério.
"Com essa alta no preço do ouro, as pesquisas aumentam não só o Ceará, mas também no Brasil", conclui Nery.