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Valor Geral de Venda de apartamentos comercializados em Fortaleza mais que dobra
Economia

Valor Geral de Venda de apartamentos comercializados em Fortaleza mais que dobra

|NO 1º SEMESTRE| Índice saltou de R$ 1,2 bilhão nos seis primeiros meses de 2022 para R$ 2,7 bilhões em período equivalente de 2023. Número de unidades vendidas cresce 71,2%
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NOVOS prédios comercializados têm perfil diferente e maior valor de venda (Foto: FCO FONTENELE)
Foto: FCO FONTENELE NOVOS prédios comercializados têm perfil diferente e maior valor de venda

O Valor Geral de Venda (VGV) de apartamentos comercializados em Fortaleza cresceu 120,5% no 1º semestre de 2023, quando comparado ao período equivalente do ano passado, saltando de pouco mais de R$ 1,2 bilhão para R$ 2,7 bilhões.

Nessa mesma base de comparação, o número de unidades vendidas também teve crescimento expressivo, de 71,2%, passando de 2.987 apartamentos vendidos para 5.113. Os dados foram divulgados ontem pela Comissão de Pesquisas (CPES) do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), que tem a consultoria da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e da Brain Inteligência Estratégica .

Por outro lado, o VGV das unidades de apartamento lançadas registrou queda de 24,8%, indo de R$ 2,4 bilhões no 1º semestre do ano passado para R$ 1,8 bilhão no 1º semestre deste ano, Também caiu o número de empreendimentos lançados que nos seis primeiros meses de 2022 foram 45 e nos seis primeiros meses de 2023 foram 38.

Apesar disso, houve aumento no número de unidades de apartamento lançadas, que passaram de 3.983 para 4.594, o que representou uma expansão de 15,3% no número de lançamentos.

Para o CEO da Brain Inteligência Estratégica, Fábio Tadeu Araújo, que fez a exposição de alguns dos principais números do setor imobiliário, os números mostram que “o mercado consumidor passou o 1º semestre muito mais aquecido que o mercado de incorporação. Isso não aconteceu apenas em Fortaleza, mas aqui isso se deu com maior intensidade do que a média brasileira”.

“Nós estamos falando de quase cinco vezes mais crescimento de vendas do que de lançamentos. O que isso possibilita? Possibilita uma queda na oferta final disponível e quanto menos oferta maiores são as oportunidades de lançamentos futuros. O mercado está cada vez com maior chance de sucesso para os novos lançamentos”, avaliou Araújo.

Falando sobre o fato de o VGV das unidades vendidas ter crescido tanto nos primeiros seis meses deste ano, o empresário e consultor ressaltou que “parte disso é uma recuperação do preço, com aumento efetivo dele e parte é porque o tipo de produto vendido foi um produto mais caro. Então, isso é outro fenômeno muito positivo”.

A propósito de produtos mais caros, o VGV das casas vendidas teve crescimento ainda mais expressivo, de 272%, passando de R$ 142,1 milhões para R$ 528, 6 milhões, na comparação entre o 1º semestre de 2023, com o 1º semestre de 2022. Já o número de unidades vendidas teve aumento bem mais modesto, indo de 358 para 508.

 

Por fim, o presidente do Sinduscon-CE, Patriolino Dias, afirmou que no cômputo geral, “o mercado continua robusto e com o novo ‘Minha Casa, Minha Vida’, nós vamos ter um incremento em lançamentos e vendas, até porque a demanda é grande”.

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