O Dia dos Pais vai trazer um potencial de faturamento de R$ 245 milhões no comércio varejista de Fortaleza. O levantamento é do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC), da Fecomércio Ceará, que projetou que 45,6% dos consumidores irão às compras no período.
A pesquisa revela um acréscimo nominal de 2% em relação a 2022, mantendo a data na mesma posição no ranking regional das datas comemorativas, sendo a quinta mais importante para o comércio varejista pelo potencial de consumo.
Dos consumidores entrevistados, 48,5% pretendem comemorar a data, trazendo impacto significativo para o setor de serviços, principalmente para os restaurantes, em que 16,9% relataram intenção do uso do serviço de refeição fora do domicílio.
Também apareceram intenções em viagens (5,4%) e barracas de praia e clubes (4,4%).
No Brasil, uma pesquisa da Câmara Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), identificou que 110 milhões de pessoas irão às compras no Brasil, no segundo domingo de agosto, o que representa um aumento de 8 milhões em relação ao ano passado.
Para o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas do Ceará, Assis Cavalcante, a baixa nos juros também deve favorecer os bons resultados. "Nós estamos acreditando que o varejo cearense tenha também um crescimento em torno entre 8% a 10% a 12%", disse.
Neste ano, 45,6% dos entrevistados afirmaram a intenção de compra de presentes para o Dia dos Pais. Os grupos que mais declararam ir às compras foi com idade até 20 anos (59,3%) e do estrato com renda média mensal acima de dez salários-mínimos (81,3%).
Em relação aos gêneros, a intenção de compra mostra igualdade. Entre os homens, 45,6% pretendem presentear os pais, enquanto a expectativa é de 45,5% para o sexo feminino.
O gasto médio revelado no levantamento deve ser em torno de R$ 305 com as compras de presentes, com maior potencial de consumo no grupo dos consumidores do sexo masculino (com gasto médio total de R$ 343), do estrato com idade acima de 36 anos (R$ 329) e com renda média mensal familiar acima de dez salários-mínimos (R$ 634).
Quanto à forma de pagamento, há o predomínio da intenção de pagamento à vista (com dinheiro, PIX ou cartão de débito), com 59,0% das respostas, seguido do uso do cartão de crédito (40,6%).
A intenção de compra se concentra nos chamados bens de consumo semiduráveis, com destaque para os produtos de uso pessoal, com destaque para itens de vestuário e acessórios, com quase metade de intenção de compra. Veja a lista a abaixo.
Quanto aos locais de compra, os shopping centers foram os mais citados, com 41,6% de resposta, seguido das Lojas de Rua (23,1%) e dos Centros Comerciais (22,8%). A compra online foi citada por apenas 7,4% dos entrevistados.
Apesar de a maior parte (43,7%) dos consumidores não possuir data específica para as compras, parcela expressiva da movimentação poderá ser observada nos últimos dias da semana, com o sábado (28,1%), sexta-feira (10,8%) e domingo (8,4%).
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Apesar da maior parte (43,7%) dos consumidores não possuir data específica para as compras, parcela expressiva da movimentação deve ser maior no sábado (28,1%), segundo a pesquisa